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Felipão dá adeus à seleção

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CBF deve oficializar demissão nesta segunda-feira e iniciar busca por sucessor para ciclo até 2018

A apreensão de Felipão na derrota para a Holanda. O técnico da seleção foi demitido na noite de domingo pela CBF

O técnico Luiz Felipe Scolari foi demitido pela CBF no fim da noite de domingo, segundo o Sportv. Foram 29 partidas em sua segunda passagem pela seleção, com 19 vitórias, seis empates e quatro derrotas — as duas últimas, vexaminosas, na Copa do Mundo, para a Alemanha (7 a 1) e a Holanda (3 a 0). Felipão assumiu o posto pouco antes da Copa das Confederações, ano passado, quando conquistou o título em final diante da Espanha (3 a 0), no Maracanã.

Com Felipão, sai toda a comissão técnica, inclusive o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira. A CBF deve oficializar a mudança nesta segunda-feira e iniciar a procura por um novo treinador. No domingo, no Maracanã, na saída dos convidados da Fifa, o diretor jurídico da entidade, Carlos Eugênio Lopes, já dava a demissão como fatura liquidada, embora tenha ressalvado que a decisão seria do presidente José Maria Marin. Perguntado se Felipão continuaria, o dirigente foi taxativo:— Não tem condição — respondeu, despedindo-se. 

Antes de saber da demissão, o capitão Thiago Silva fez um alerta após a derrota de sábado para a Holanda:— Não podemos nos atrasar. A Copa de 2018 parece que está longe, mas, daqui a pouco, começa a caminhada.

O zagueiro foi realista. Em pouco mais de um ano, provavelmente em outubro, começam as eliminatórias sul-americanas para o Mundial de 2018, na Rússia. Antes disso, em julho de 2015, será disputada a Copa América, no Chile. A CBF, que terá novo presidente (Marco Polo del Nero) a partir de abril de 2015, precisa definir o quanto antes a comissão técnica para o novo ciclo.

Até o fim do ano, a seleção terá quatro amistosos. Felipão, que queria continuar no posto, chegou a dizer, antes da demissão, que “ao menos 13” dos 23 jogadores de 2014 estarão em 2018. Um exagero. Se oito dos 23 forem à Rússia, será lucro.

O treinador que iniciar o novo ciclo terá de procurar novos goleiros. Júlio César, 34 anos, não deve voltar mais. Jéfferson e Victor, ambos com 31, podem disputar a Copa América, mas talvez não se sustentem até 2018.

Dos quatro laterais, só Marcelo, 26 anos, pode sonhar com a Rússia. Daniel Alves, Maicon e Maxwell, todos acima dos 31, se despediram. O problema é que não há outros laterais brasileiros que possam ser apontados como novos titulares.

A dupla de zaga pode continuar. David Luiz, 27 anos, deve liderar o novo ciclo. Mesmo com atuações desastrosas nas duas últimas partidas, saiu fortalecido. Thiago Silva terá mais dificuldade, apesar de não pensar assim. Com 29 anos, pode não voltar a ser convocado. Marquinhos, 23, do PSG, é quase certo. Dória, do Botafogo, capitão da seleção sub-20, também pode ter oportunidade. Dante, 31, e Henrique, 28, estão no fim da fila. Mesmo aos 29 anos, Miranda, do Atlético de Madrid, tem chance.

ATAQUE É PROBLEMA

Fernandinho, 29, e Ramires, 27, não devem ser levados em conta para 2018. O mesmo não se pode dizer de Luiz Gustavo, que, aos 27 anos, ainda pode ser útil, quem sabe até como zagueiro. Hernanes, de 26, não foi bem quando entrou. Oscar, que teve altos e baixos, tem apenas 22 anos e muito a evoluir, mesmo sem futebol para ser protagonista.— Precisamos ver o que erramos neste Mundial para acertar no futuro — disse o jogador do Chelsea.

Carente de criatividade no meio, a seleção penou. Um dos destaques do Liverpool, o meia Philippe Coutinho, 22 anos, deve aparecer. William, 26, certamente voltará.

Não importa quem seja o treinador, Neymar é o primeiro da lista. O craque de 22 anos fez quatro gols e teve boas atuações. Saiu com uma vértebra fraturada, mas sem arranhão na imagem. Quem sabe possa ter a companhia de Paulo Henrique Ganso. Bernard, 22 anos, se assustou contra a Alemanha, mas deve voltar.

Se as laterais são problema, dor de cabeça maior é o ataque. Jô, 27 anos, e Fred, 30, são cartas fora do baralho.

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