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Morre em João Pessoa, artista plástico paraibano Hermano José

Artista plástico se mudou para João Pessoa no começo dos anos 1930.
Hermano José tinha 92 anos e estava internado em um hospital da capital.

Morreu por volta das 17h40 desta quinta-feira (21), em João Pessoa, o artista plástico e ativista cultural paraibano Hermano José. Hermano José tinha 92 anos e estava internado no Hospital Samaritano, no bairro da Torre e de acordo com a unidade de saúde apresentava problemas de pressão e comprometimento renal.

Apaixonado pela falésia do Cabo Branco, Hermano só deixou de pintá-la quando se mudou para o Rio de Janeiro (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)
Apaixonado pela falésia do Cabo Branco, Hermano só deixou de pintá-la quando se mudou para o Rio (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)

O velório do artista acontece na central de velórios e crematório Caminhos da Paz, das 8h às 16h, em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa. Nascido na região do Brejo da Paraíba, no ano da Semana de Arte Moderna, o paraibano completou nove décadas de vida dedicadas à arte no dia 15 de julho de 2012. Hermano nasceu em Serraria, morou durante os primeiros anos da infância em Caiçara e se mudou para João Pessoa aos 11 anos. Sua paixão à primeira vista foi a barreira do Cabo Branco. Por isso, ele não parou de pintá-la até 1956, quando se mudou para o Rio de Janeiro.

No Rio, ele acolheu artistas pupilos que carregam seus ensinamentos, a exemplo dos conterrâneos Miguel dos Santos e Flavio Tavares. Viu o Museu de Arte Moderna (MAM) nascendo, em 1948, e se envolveu em um novo ofício: as gravuras em metal, por meio do qual conquistou o mundo. Uma dessas obras faz parte do acervo do Museu Metropolitano de Nova York, nos Estados Unidos.

Na sua trajetória, Hermano José representou as alamedas do Centro Histórico, o vesúvio das depressões naturais, o bucolismo dos engenhos, a mágica circense, entre tantos outros elementos. Militante da preservação ecológica do Cabo Branco, Hermano temia que os lugares explorados turisticamente, como a Praia do Jacaré, perdessem suas características naturais ao longo do tempo.

Nascido em Caiçara, Brejo da Paraíba, no ano da Semana de Arte Moderna, o artista se mudou para João Pessoa  no começo dos anos 1930 (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)
Nascido em Caiçara, Brejo da Paraíba, no ano da Semana de Arte Moderna, o artista se mudou para João Pessoa no começo dos anos 1930 (Foto: Francisco França/Jornal da Paraíba)

Fonte: G1 Paraíba

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