De acordo com os servidores, os assaltaram agiram durante a noite e arrombaram cinco salas de aula; as aulas foram suspensas
A Escola Municipal Nenzinha Cunha Lima, localizada no bairro do José Pinheiro, na cidade de Campina Grande, foi furtada cinco vezes este ano. O último caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (30). Vários equipamentos eletrônicos foram roubados. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da cidade denuncia falta de segurança nos colégios da rede municipal de ensino. As aulas foram suspensas e só devem retornar na próxima segunda-feira (3).
A direção da escola só tomou conhecimento do furto na manhã desta quinta quando chegou para trabalhar e viu as portas que dão acesso à secretaria e as salas quebradas. De acordo com os servidores, os assaltantes arrombaram cinco salas de aula, além da secretaria e da sala onde é guardada a merenda escolar.
Dessa vez, os criminosos pularam o muro, quebraram várias portas e danificaram os portões de ferro da escola. Os assaltantes conseguiram fugir levando três aparelhos de TV, três aparelhos de DVD e alguns materiais de expediente. O local não há sistema de câmera nem cerca elétrica.
A professora Silva Regina, que há 8 anos leciona na unidade, relatou que os crimes na escola e nas imediações são constantes e teme que uma tragédia possa ocorrer, caso o problema da insegurança não seja resolvido. A escola atende a 280 alunos nos três turnos.
“Estamos vivendo em estado de vulnerabilidade. Os assaltos são constantes na escola e nos arredores porque a unidade está em uma área de conflito. Professores, estudantes e pais de alunos são assaltados com frequência. Temos porteiro e vigilante, mas o efetivo é insuficiente. Vivemos com medo de que uma tragédia possa acontecer. Não temos segurança aqui. Vamos comunicar novamente a Secretaria de Educação para tomar providências. Está cada dia mais complicar lecionar”, desabafou a professora.
O Portal Correio enviou email para a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Campina Grande e espera o posicionamento do órgão. A reportagem entrou em contato com o comando do 2º BPM, que é coordena o patrulhamento policial de Campina, mas o responsável pelo Batalhão estava em reunião.
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