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Governo promove ressocialização e muda vida de reeducandos na Máxima de Mangabeira

O governo do estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), realiza diferentes atividades na área da ressocialização com focos no trabalho, esporte, educação e cultura, entre outros, na Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão, em Mangabeira. Entre essas atividades está a produção de um CD pelo rap paraibano Pertnaz do recluso Marcio da Silva.

 

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(Reprodução)

 

As atividades de ressocialização desenvolvidas na Penitenciária de Segurança Máxima vão desde a produção de tijolos de concreto que serão utilizados na ampliação da unidade; no esporte, com a realização de torneios de futebol; na educação, com o desenvolvimento do ensino fundamental e médio; o ProJovem prisional; a aplicação de exames como o Enem; até cursos de capacitação em diferentes áreas, especialmente voltados para a construção civil, em parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

O secretário da Administração Penitenciária, Wagner Dorta, ressaltou o empenho da Seap em ampliar as atividades de reinserção social, assim como manter a disciplina dentro das unidades. “É importante atuar na recuperação do indivíduo por meio dos diversos eixos da ressocialização”, enfatizou. O diretor da unidade, João Rosas, falou da importância destas atividades no cotidiano dos reclusos: “É uma forma de mantê-los com a mente ocupada para coisas positivas, pois quando eles estão trabalhando se sentem úteis, e, consequentemente, isso por si só já distensiona o presídio, além de que estão aprendendo novas profissões e até mesmo despertando em alguns deles aptidões físicas e talentos artísticos. Por isso julgamos estas atividades como sendo tão nobres dentro de uma instituição penitenciária”.

Rap – Por sua vez, o músico Pertnaz também falou da iniciativa, adiantando que esse trabalho é a continuação da oficina de literatura em ritmo em poesia. “Esse trabalho nasceu há cinco anos no meio da rua e passou por ONGs, ficou dois anos dentro nas escolas públicas de João Pessoa e há dois anos ele encontra-se dentro da Fundac, com a visibilidade deste trabalho através da mídia e das redes sociais. A direção da penitenciária entrou em contato comigo para que eu trouxesse este trabalho aqui para dentro e estou desenvolvendo junto com o Márcio, que conseguiu na Justiça o direito para gravar um disco de rap aqui dentro do Geraldo Beltrão, e para mim foi uma honra, pois o rap na verdade é a vivência do cotidiano com a experiência e a visão poética da realidade”, contou. O músico resumiu este trabalho numa frase: ” Minha vida é um rap escrita por muitas pessoas”.

O reeducando José Márcio da Silva (29), que cumpre pena há 2 anos e seis meses no Presídio Geraldo Beltrão, revelou com entusiasmo o desenvolvimento deste projeto. “Eu comecei fazendo umas letras e a cantar com colegas aqui dentro da cadeia, eu e o MC Moral cantando funk romântico. Depois conheci Pertnaz, que canta rap e é bastante conhecido aqui em João Pessoa e ele me deu algumas indicações e eu quis trocar o funk pelo rap. O primeiro rap que estou cantando é dedicado a minha mãe, cujo título é Obrigado Mãe, inclusive vou gravar um clipe aqui junto com ela e estou achando muito bacana todo este processo”, comemorou.

 

 

Dann Barbosa com informações de SECOM-PB

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