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Após perda da mãe, amor ‘canguru’ entre irmãos faz dor virar esperança

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Foto de João Victor com recém-nascido no colo 'viralizou' nas redes sociais.

‘Eles são inseparáveis. Os dois se amam demais’, conta o pai dos meninos.

Após a morte da mãe, o contato entre irmãos ajudou a transformar um momento de dor de uma família em esperança em Mogi Guaçu (SP). O recém-nascido Pedro foi acolhido no colo por João Victor, de 12 anos, que o aconchegou dando carinho e segurança.

O contato pele a pele começou ainda na maternidade e faz parte de um método conhecido como “canguru”, que dá mais segurança ao bebê e ajuda a reduzir o risco de infecções, evita que a temperatura dos prematuros caia, além de reforçar o vínculo afetivo.

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Imagem que circulou pelas redes sociais e emocionou (Foto: Reprodução/EPTV)

Imagem dos irmãos que circulou pelas redes sociais.
Após a perda da mãe logo depois do parto, os médicos da Santa Casa decidiram tentar a técnica com o irmão mais velho. E o vínculo entre eles foi tão forte que o pediatra Denis Carvalho se emocionou e resolver tirar uma foto para eternizar o momento.
“A partir do momento em que vi aquele cena, eu fiquei muito emocionado. Eu vi ao mesmo tempo a sensação da criança em querer ser mãe e pai, em querer proteger e querer acolher o seu irmãozinho que veio numa situação de dificuldade”, conta.

A foto foi divulgada nas redes sociais e compartilhada mais de 250 mil vezes em dez dias por pessoas que se emocionaram com a história de amor. O pai dos meninos, João Batista,acredita que a imagem “viralizou” porque representa todos os sentimentos intensos que passavam pela cabeça do filho mais velho.

“Eu vi a tristeza dele ali, porque era o papel de uma mãe, mas ao mesmo tempo feliz porque estava ganhando uma vida. Uma vida que a mãe deu por eles”, explica.
João Victor ajuda o pai em todas as atividades com o irmão Pedro

Vínculo afetivo
A mãe dos meninos morreu um dia depois que o Pedro nasceu. Assim como na primeira gravidez, a pressão dela também começou a subir no sétimo mes.

Depois de dezoito dias internada, o bebê precisou ser retirado para evitar que os dois morressem. Como só ele sobreviveu, surgiu um novo desafio: criar um vínculo entre o bebê e a família em luto.

“A gente colocou o bebê no colo dele e foi uma emoção muito grande, porque a gente percebeu que o vínculo realmente se estabeleceu”, afirma a enfermeira Elaine Almeida.

Os olhos de João ainda expressam a dor pela morte da mãe, mas o sorriso fica cada vez mais largo no rosto pelo prazer de cuidar do bebê. Embora prematuro, Pedro ficou apenas quinze dias no hospital para ganhar peso. Em casa, recebe todos os mimos do irmão e do pai.

“Eu tive que aprender no hospital a trocar fralda, dar banho, mamadeira, enfim, tive que fazer de tudo”, conta o pai. Ele lembra ainda que com o primeiro filho foi tudo diferente. “Fui pegar no colo só com uns quatro meses, porque eu tinha medo de pegar, porque ele muito pequenininho”, afirma.

‘Felicidade para nós’
O pai conta que teve que largar o emprego para cuidar da família e que só é possível porque tem João Victor como um ajudante carinhoso e dedicado. “Isso aqui para mim é tudo. E os dois se amam demais. O amor que João Victor passa pra ele, vão ser inseparáveis os dois. Ele é a felicidade para nós hoje. É ele que nos deixa de pé”, finaliza.

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