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Polícia aponta três fatores como causa de acidente entre trem e ônibus

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Foto: Walter Paparazzo G1 Paraíba

Três pessoas foram indiciadas por homicídio culposo e lesão corporal.

Detalhes da perícia e do inquérito foram apresentados nesta sexta-feira (6).

Pelo menos três fatores foram apontados pela Polícia Civil como sendo responsáveis por causar o acidente entre um trem e um ônibus que matou cinco pessoas no dia 29 de fevereiro, na passagem de nível de Santa Rita, na Grande João Pessoa.

De acordo com o delegado seccional de Santa Rita, Everaldo Medeiros, a investigação concluiu que houve imprudência do motorista do ônibus em fechar o cruzamento com a via férrea, que o trem estava com a velocidade acima da média permitida e também havia desorganização e falta de segurança na via.

Os detalhes do inquérito e o resultado da perícia foram apresentados durante uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (6), na Central de Polícia Civil de João Pessoa.

Os dois maquinistas e o motorista do ônibus foram indiciados por homicídio culposo e lesão corporal, sendo que os maquinistas com base no código penal e o motorista no código de trânsito.

“Durante o procedimento investigativo, foram ouvidas 24 pessoas e vários ofícios foram expedidos, além de exames e perícias requisitados. Por meio deste trabalho investigativo e com base no trabalho técnico e pericial, a Polícia Civil conclui por indiciar estas pessoas”, diz.

As imagens das câmeras de segurança de um estabelecimento, que flagraram o acidente, foi o ponto de partida para a investigação de como se deu a colisão.

A perícia foi feita pelos peritos oficiais criminais Lúcio Flávio Arruda e Robson Mamedes. No documento, os peritos apontam que o trem estava com mais de 40 km/h no momento do acidente, sendo que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) regulamenta que a velocidade deve ser de 25 km/h em zona urbana e 15 km/h em uma passagem de nível.

De acordo com a perícia, o trem estava acima da velocidade permitida por causa de um problema no velocímetro, que impedia os maquinistas de saber em que velocidade trafegavam. Além do velocímetro inoperante, o trem também estava com os freios desgastados e esses problemas impediram que o veículo parasse a tempo de evitar a colisão.

Segundo o delegado, a responsabilidade do motorista se deve ao fato dele ter fechado o cruzamento e atuado imprudentemente na condução do veículo. “Ele deveria ter observado se no outro lado da via férrea teriam veículos parados. Ele visualizou e ainda assim fechou o cruzamento com imprudência”, disse Everaldo Medeiros
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o inquérito está praticamente concluído e deve ser encaminhado à Justiça na próxima semana.

O delegado explica que a polícia optou por não pedir a prisão dos indiciados, uma vez que não houveram motivos para este pedido. Por telefone, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que só vai se pronunciar acerca dos problemas no trem quando tiver acesso ao laudo pericial.

Do G1 Paraíba

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