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No abraço a Ricardo, Nonato trata gestão Cartaxo como “nau sem rumo”

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O PPS demorou quatro anos no governo para perceber, segundo os seus dirigentes, que embarcou numa “nau sem rumo” ao ter apoiado o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) nas eleições de 2012. A sigla oficializou nesta quinta-feira (19) a adesão à pré-candidatura Cida Ramos (PSB) a prefeita de João Pessoa, com as bênçãos do governador socialista Ricardo Coutinho. A frase “vamos tomar João Pessoa de volta” foi a mais repetida entre os integrantes da mesa, composta por Ricardo, Cida e Ronaldo Barbosa, do PSB, e Nonato Bandeira e Bruno Farias, do PPS.

Coletiva ricardo e nonato

De Nonato Bandeira (PPS), vice-prefeito de João Pessoa, foi muito crítico em relação ao atual prefeito. Ele traçou um paralelo entre o gestor pessoense e seu antecessor, Luciano Agra, que rompeu com Ricardo Coutinho para apoiar o atual prefeito. Bandeira disse que as obras atuais são menos impactantes que as da época em que Agra e Coutinho comandaram a cidade. Segundo ele, ao invés de hospitais, são entregues Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), “viadutos viraram pranchas e escolas viraram reforma e climatização. Até João Pessoa virou Jampa”.

O presidente municipal do PPS, Bruno Farias, fez uso de versos para falar do que chamou de desestruturação da gestão atual. Ele foi secretário de Turismo da Prefeitura de João Pessoa até o ano passado. Falou da situação do Trauminha, da falta de planejamento. Na descrição sobre Cartaxo, ele disse que o gestor acorda todos os dias e de repente pensa em uma ação qualquer, mas sem planejar nada. Se dirigindo a Cida Ramos, recorreu à poetisa Cecília Meireles para dizer que “navegar é preciso”, em referência à declaração de que o PPS “embarcou numa nau sem rumo”.

Cida Ramos falou do momento histórico, do reencontro entre Nonato e Ricardo Coutinho. Recordou que lá atrás todos estavam juntos, ela inclusive. Além disso, para valorizar a importância da chegada do PPS, disse que quando Nonato Bandeira e Luciano Agra aderiram à candidatura de Luciano Cartaxo, em 2012, ele estava com apenas 7% nas pesquisas e cresceu o suficiente para sair das urnas vitorioso. Disse ainda que as creches entregues por Cartaxo são positivas, mas o dinheiro é federal. Sobre a Lagoa, disse que a obra está manchada pela falta de transparência.

Já Ricardo Coutinho, que rompeu com Nonato em 2012, tratou de afagar o ex-desafeto, dizendo que ninguém governa sozinho e que Bandeira foi sempre um grande aliado. O governador redobrou as críticas a Luciano Cartaxo, garantindo que o atual prefeito não cumpre promessas e fez muito pouco pela cidade se comparado com a gestão dele à frente da prefeitura de João Pessoa. Disse que foram entregues poucas pavimentações de rua e que ele, como governador, tem entregue mais. Garantiu ainda que vai emplacar 10 ou 12 partidos no apoio a Cida Ramos.

Chamou a atenção, no entanto, o discurso de Ronaldo Barbosa, presidente municipal do partido. Ele culpou a prefeitura de João Pessoa pelo elevado número de homicídios de jovens. Disse que a capital é a terceira mais violenta do país para os grupos que se encontram nesta faixa etária, apesar de o seu partido comandar o governo do Estado, que é, efetivamente, o responsável pela segurança pública. Para justificar sua afirmação, Barbosa disse que Luciano Cartaxo fechou os centros da juventude, que, segundo ele, serviam para afastar os jovens da violência.

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