Prefeitura argumenta que ambulantes sabiam que é proibido atuar na área. Confusão aconteceu na manhã desta terça, no Centro
Conforme divulgado pela Sedurb, um Termo de Ajustamento de Conduta assinado por vários órgãos definiu que a área não poderia ser ocupada por comerciantes. Este documento teria sido firmado em abril, mas nenhum representante dos ambulantes teria participado da audiência pública. Apesar disso, a prefeitura alega que os trabalhadores foram avisados que não poderiam montar barracas na Praça Dom Adauto.
Porém, os comerciantes afirmam que foram surpreendidos pela ação da Sedurb. À imprensa, o presidente da associação que representa os trabalhadores mostrou documentos que comprovam pagamento de taxa para atuar como ambulantes. A prefeitura argumenta que a liberação diz respeito a atuação em outras localidades, definidas em sorteio, enquanto os comerciantes reforçam que não sabem para onde o material recolhido será levado.
No local da operação, houve muito conflito. Comerciantes gritaram e choraram, alegando truculência por parte dos agentes da Sedurb. Uma mulher chegou a afirmar que teria sido empurrada por um dos profissionais. Os agentes, por sua vez, disseram estar cumprindo determinação judicial e acusaram ambulantes de se apoiarem numa “cultura de invasão”.
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