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Confira à Lista: Manoel Jr. vota pela cassação de Cunha; Wellington Roberto vota contra

Hugo Motta (PMDB), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi o único paraibano ausente na votação.

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Com o voto do deputado federal Manoel Júnior (PMDB), a grande maioria da bancada paraibana votou pela cassação do mandato de deputado federal de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apenas o deputado Wellington Roberto (PR) votou contra a perda do mandato do peemedebista. Hugo Motta (PMDB), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras foi o único paraibano ausente na votação. A cassação foi aprovada por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções.
O site Congresso em Foco chegou a afirmar que o prefeito e candidato a reeleição, Luciano Cartaxo (PSD), teria, supostamente, insistido para que seu companheiro de chapa, Manoel Júnior, votasse pela cassação de Cunha. Ainda de acordo com o portal de notícias, o gestor estaria temendo queda nas pesquisas por conta da proximidade de seu vice com o ex-presidente da Casa.
Já o voto do deputado Wellington Roberto não surpreendeu. O parlamentar ingressou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que fosse concedida uma medida liminar suspendendo a decisão da Câmara de deliberar um parecer, e não um projeto de resolução. O pedido foi negado pelo ministro Edson Fachin.
Durante a sessão, o líder do PP, Aguinaldo Ribeiro, que também falou em nome do PTB e PSC, liberou as bancadas na votação.
“Como essa matéria não é partidária, mas da consciência de cada parlamentar, vai além da consciência partidária, nós estamos liberando as bancadas”, disse.

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Com a decisão do plenário, Cunha, atualmente com 57 anos, fica inelegível por oito anos a partir do fim do mandato. Com isso, está proibido de disputar eleições até 2026. Assim, ele só poderá se candidatar novamente aos 67 anos.

Além disso, perderá o chamado “foro privilegiado”, isto é, o direito de ser processado e julgado somente no Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, os inquéritos e ações a que responde na Operação Lava Jato deverão ser enviados para a primeira instância da Justiça Federal.

Caberá ao próprio STF definir se esses inquéritos e ações serão enviados para o juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato no Paraná, ou para outro estado onde possam ter ocorrido os supostos crimes imputados ao agora ex-deputado.

 

Contra a cassação
Os dez deputados que votaram contra a cassação de Cunha foram Carlos Marun (PMDB-MS); Paulo Pereira da Silva (SD-SP); Marco Feliciano (PSC-SP); Carlos Andrade (PHS-RR); Jozi Araújo (PTN-AP); Júlia Marinho (PSC-PA); Wellington (PR-PB); Arthur Lira (PP-AL); João Carlos Bacelar (PR-BA); e Dâmina Pereira (PSL-MG).
Abstenções
Os nove deputados que se abstiveram foram Laerte Bessa (PR-DF); Rôney Nemer (PP-DF); Alfredo Kaefer (PSL-PR); Nelson Meurer (PP-PR); Alberto Filho (PMDB-MA); André Moura (PSC-SE); Delegado Edson Moreira (PR-MG); Mauro Lopes (PMDB-MG); e Saraiva Felipe (PMDB-MG).

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