Alexia Dechamps fez comentário infeliz nesta terça-feira (25), em audiência pública
A atriz fez diversos papeis em novelas da Rede Globo, mas está afastada das telinhas há algum tempo.
A atriz Alexia Dechamps luta em pró da causa animal. Em suas redes sociais, ela frequentemente aborda o tema. E foi por este motivo que ela se fez presente, na última terça-feira (25), em uma audiência pública, em Brasília, na Câmara dos Vereadores, a fim de definir a proibição legal do evento “#Vaquejada” no Brasil.
Mas como tudo tem dois lados, estavam presentes pessoas que defendem o evento como uma cultura regional, alegando que os animais não sofrem maus tratos e que o evento gera empregos. A atriz se revoltou com os defensores da “Vaquejada”, e disparou uma afirmação de extremo mau gosto, preconceituosa e desnecessária na ocasião: “Calem a boca que nós já pagamos o bolsa família de vocês”.
A modelo Maria Paula Maia, que é filha de empresários fazendeiros, estava presente na audiência e levantou a “bandeira” em defesa do evento. Ela ficou abismada com a total falta de respeito da atriz, não apenas com as pessoas ali presentes, mas para com todo o povo nordestino.
Confira acima, em nossa galeria de fotos, o desabafo que a modelo fez em sua rede social, onde ela chama a declaração da atriz de “infeliz e desrespeitosa”. A verdade é que as palavras ditas por Alexia pegou muito mal, e são atitudes impensadas na hora da emoção, que acabam prejudicando uma causa importante e muito séria, que é a causa em defesa do direito animal.
O evento é muito conhecido no interior do Nordeste, e se tornou parte da cultura de um povo. Muitos deputados são a favor da continuidade da “Vaquejada”, outros são contra, e, por este motivo, existe a votação em audiência pública.Um exemplo de quem vive esta luta diariamente, com muita dignidade e respeito, é a apresentadora Luísa Mel, que também estava presente na audiência. Luísa diz que na “Vaquejada” os animais sofrem maus tratos, onde vaqueiros a cavalo perseguem o boi, na tentativa de levá-lo ao chão de forma violenta, puxando pelo rabo. Segundo os ativistas, os animais ficam debilitados, sofrem diversas fraturas e têm o rabo muitas vezes arrancado cruelmente.