Desde esta segunda-feira (8), uma nova polêmica se instaurou no universo youtuber brasileiro: uma mãe ameaçou matar sua filha com uma faca depois que ela assumiu ser lésbica. A menina em questão é a Anna Lis Camargo, de 15 anos. Ela tem o canal “Não Conta Lá Em Casa!” junto com sua irmã, Anna Clara, de 16 anos, e vive trollando as pessoas.

Elas já passaram trotes para desconhecidos, já depilaram a barba do pai e contam um pouco de sua rotina. Em 13 de setembro, elas publicaram um vídeo em que a mais nova brinca de contar para a mãe, Lucianeia, que está namorando uma menina. A reação da mulher foi explosiva: “Você não tem idade pra isso! Não é preconceito! Ela não tem idade pra isso. Ela nem sabe o que é isso!”.

E não para por aí: na sequência, Lucianeia afirma que vai acontecer uma tragédia na família e chega a pegar uma faca para ameaçar Anna Lis. O marido dela, Marcelo, conivente com a “pegadinha”, chega a segurar a esposa para que nada aconteça. Até mesmo a empregada da família entra no cômodo para acalmar a patroa.

 

Quase dois meses depois, a bomba explodiu: um rapaz chamado Gustavo Lomellino publicou o vídeo em seu Facebook alertando para a bizarrice da gravação. Sua publicação foi vista mais de 8 milhões de vezes em menos de 24 horas e chamou a atenção das pessoas. Até que ponto brincar com esse tipo de assunto é saudável? A reação da mãe foi homofóbica?

Esta não é a primeira vez que Lucianeia é trollada pelas filhas e reage de maneira descontrolada: em um vídeo de 4 meses atrás, elas brincam que perderam o celular da mãe, que está dirigindo. Ela chega a acelerar a ponto de assustar as meninas, que pedem para ela ir mais devagar.

Apesar das polêmicas, a família parece continuar unida. No vídeo da depilação do pai, publicado há 2 dias, todos participam alegremente da brincadeira. Em seu Instagram, Anna Clara prometeu divulgar um vídeo comentando a repercussão negativa do caso.

Já o pai minimizou a polêmica dizendo que tudo não passava de uma encenação. “Foi tudo simulado. Simulamos uma casa homofóbica. Queríamos mostrar como isso acontece em muitas famílias. Tem muita diferença uma câmera escondida e o que fizemos. O vídeo é editado e, sinceramente, não achamos que pudesse ter uma repercussão negativa”, contou em entrevista ao jornal Extra. Será que realmente não passou de encenação?