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Mais de 43 mil beneficiários do Bolsa Família na PB são suspeitos de irregularidades

Na Paraíba, dos R$ 3.360.007.985 pagos pelo programa, de 2013 a maio de 2016,

R$ 168.302.994 foram pagos a beneficiários com perfis suspeitos

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O Ministério Público Federal (MPF) identificou 43.110 perfis suspeitos entre os beneficiários paraibanos do Programa Bolsa Família. No total, 733.666 paraibanos são beneficiários do programa.

Os benefícios pagos aos paraibanos com perfis suspeitos atingiram um percentual de 5,01% do total pago pelo programa no estado. Isso significa que dos R$ 3.360.007.985 pagos pelo programa, de 2013 a maio de 2016, R$ 168.302.994 foram pagos a beneficiários com perfis suspeitos.

Os dez municípios paraibanos com os maiores percentuais de perfis suspeitos são Cacimba de Areia, Prata, Santo André, Piancó, Amparo, Gurjão, São Bentinho Cabedelo, Riacho de Santo Antônio e São José dos Ramos.

A maior parte dos perfis com irregularidades detectados pelo MPF na Paraíba é de servidores públicos com um clã de até quatro pessoas (30.592 beneficiários). 12.734 beneficiários foram identificados como empresários na Paraíba. Também foram identificados no estado 270 beneficiários falecidos.

O Raio X também detectou doações de campanha realizadas por beneficiários. Foram detectados 147 servidores públicos doadores de campanha beneficiários do programa. 88 beneficiários realizaram doações para campanhas políticas maiores que o próprio benefício.

Em todo o Brasil, o MPF expediu recomendações a 4.703 prefeituras para que realizem visitas domiciliares a mais de 870 mil beneficiários do programa Bolsa Família suspeitos de não cumprir os requisitos econômicos estabelecidos pelo governo federal para recebimento do benefício. Segundo o Raio-X Bolsa Família, projeto de iniciativa do MPF, de 2013 a maio de 2016, os pagamentos a perfis suspeitos de irregularidades totalizam mais de R$ 3,3 bilhões. O Raio-X Bolsa Família é uma ação nacional coordenada pelas Câmaras Criminal e de Combate à Corrupção do MPF.

As recomendações foram expedidas em todo o país no período de julho a setembro deste ano, com prazo de 60 a 120 dias para que os gestores municipais informassem o número de irregularidades confirmadas e de benefícios cancelados. As respostas às recomendações ainda estão sendo recebidas e processadas pelo MPF.

Os casos suspeitos foram identificados por meio de ferramenta de inteligência desenvolvida pelo Ministério Público Federal a partir do cruzamento de dados públicos fornecidos pelo próprio Governo Federal, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela Receita Federal e pelos Tribunais de Contas estaduais e municipais.

O valor pago a perfis suspeitos foi de R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 2,03 bilhões pagos a empresários; R$ 1,23 bilhões a servidores públicos com clã familiar de até quatro pessoas; R$ 25,97 milhões pagos a beneficiários falecidos; R$ 11,89 milhões a doadores de campanhas que doaram valores superiores ao benefício recebido; R$ 11,48 milhões a servidores públicos doadores de campanha (independentemente do valor da doação).

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