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Padrasto e mãe são presos por ocultar corpo de criança de 1 ano em Teresópolis

Policiais da 110 ª DP (Teresepólis) prenderam em flagrante, nesta sexta-feira, Janoir Martins Custódio e Raiane de Oliveira Gonçalves pelo crime de ocultação de cadáver.

 

Os dois foram presos depois que o restos mortais da menina Mikaelly de Oliveira Ribeiro, que tinha 1 ano e sete meses quando foi morta em agosto do ano passado, foi encontrado no quintal de uma casa na Rua Beira Rio, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. O padrasto Janoir Martins foi acusado de ter matado e enterrado o corpo da menina.

 

A mãe da criança, Raiane, sabia do crime e disse à polícia não ter denunciado o companheiro por ter sofrido ameaças.

 

O delegado Diogo Schettini informou que policiais militares receberam denúncias sobre o crime. Segundo a polícia, Raiane foi ouvida e afirmou, inicialmente, que conhecera Janoir pela rede social e concordou em ir morar com o mesmo em Teresópolis, saindo assim de sua cidade, Juiz de Fora, em Minas Gerais.

 

Raiane disse que Janoir a agredia, bem como sua filha, e a mantinha em cárcere privado. Segundo ela, no dia 4 de agosto do ano passado, Janoir espancou impiedosamente sua filha, matando-a e enterrando o corpo na casa onde moravam em Teresópolis.

 

À polícia, Raiane alegou que não fez contato com as autoridades porque Janoir ameaçou-a de morte caso o fizesse. A mulher, apesar de não saber apontar o endereço da casa onde a menina fora enterrada, forneceu duas informações que viabilizaram a localização da residência.

Raiane com filha, Mikaelly
Raiane com filha, Mikaelly Foto: Reprodução Facebook

Criança foi morta dias após chegar a Teresópolis

 

A tia de Raiane, Pâmela Mara Ferreira, que mora em Juiz de Fora, disse que a jovem saiu de casa em julho do ano passado para viver como Joanir e levou a filha. Raiane fazia contatos com a família por telefone e sempre dizia que a estava tudo bem. Até que ela parou de fazer contato por vários meses. No dia 13 de fevereiro, Raiane ligou e disse que a menina tinha morrido no dia 4 de novembro devido a um derrame cerebral.

 

— O mais estranho é que durante um período, sempre que ela ligava, a gente pedia para falar com a Mikaelly e ela colocava a menina ao telefone. Só que a bebê sempre repetia as mesmas palavras. Agora, acreditamos que era uma gravação — disse Pâmela.

 

Pela data da morte de Mikaelly, Pâmela diz que a menina foi assassinada dias depois de ser levada para viver em Teresópolis. A mãe durante todo esse tempo teria mantido a farsa.

 

Delegado vai pedir a prisão preventiva do casal

 

Diogo Schettini explicou que foram mobilizados policiais para encontrar a casa, e após diversas diligências foi possível localizar a residência onde o corpo da criança fora enterrado. Após o trabalho dos bombeiros, foram localizados os restos mortais da criança e realizada perícia. A partir deste momento, realizados os trabalhos de inteligência, foi possível identificar todas as pessoas que residiam na casa.

 

Logo após, em novas diligências, Janoir foi localizado. Com todos os moradores da casa na delegacia, e após intensas oitivas e acareações, absolutamente divergentes de início, Raiane e Janoir confessaram o crime quanto à ocultação de cadáver da criança, razão pela qual foram presos em flagrante. O delegado informou que vai pedir a prisão preventiva do casal, em razão dos indícios do homicídio, e ainda será apurada eventual participação dos demais moradores da casa.

 

 

 

 

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