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Agressor de Bolsonaro é transferido para presídio federal de Campo Grande

Adélio Bispo de Oliveira é escoltado pela Polícia Federal em transferência para o presídio federal de Campo Grande (MS)
Adélio Bispo de Oliveira é escoltado pela Polícia Federal em transferência para o presídio federal de Campo Grande (MS) Foto: RICARDO MORAES / REUTERS

RIO – Responsável pelo ataque ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) com uma faca durante evento de campanha na última quinta-feira, Adélio Bispo de Oliveira foi transferido de Juiz de Fora para o presídio federal de Campo Grande (MS) na manhã deste sábado.

A Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais informou que Adélio foi desligado do sistema prisional mineiro às 6h45 deste sábado após determinação da Justiça, para que sua integridade física seja preservada.

Durante audiência de custódia realizada nesta sexta-feira, a juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho converteu a prisão flagrante em preventiva. Em seu parecer, ela afirma que o próprio acusado admitiu sua participação no delito, sustentando motivação religiosa e divergência de opinião do plano político defendido por Bolsonaro.

A juíza destaca que o ataque “desastroso” colocou em risco não só o candidato, mas também os apoiadores que o acompanhavam, “prejudicando a ordem pública e a segurança das milhares de pessoas que participavam do ato de apoio político”.

A juíza diz que Oliveira rompeu toda a célula de segurança que cercava Bolsonaro – seguranças particulares, policiais federais e militares – e se revelou “extremamente ousado e perigoso”. Para justificar seu pedido, ela destaca que o acusado não possui residência fixa e ocupação: “mantém endereços provisórios em diversas localidades e que não possui emprego ou ocupação que lhe garantam rendimentos lícitos”.

PEDIDO DE QUEBRA DE SIGILO

 

A Polícia Federal pediu nesta sexta-feira a quebra de sigilos bancário e telefónico de Adélio. Uma das linhas de invesitigação é descobrir de onde veio o dinheiro utilizado pelo autor do crime para se hospedar em Juiz de Fora. O objetivo dos investigadores também é apurar as comunicações feitas por ele via celular ou por e-mail e redes sociais para saber se Oliveira agiu sozinho ou se houve mais alguém envolvido. O computador dele foi apreendido na pensão onde morava, em Juiz de Fora.

 

Além disso, a Polícia Federal irá acessar o registro das antenas de celular por onde o acusado passou. Estações rádio-base também serão utilizadas para o mapeamento.

 

Em depoimento à Polícia Militar de Minas Gerais, Adélio disse que os agentes “não entenderiam” o que motivou o crime. A declaração está no boletim de ocorrência, que o jornal O Globo teve acesso. Aos oficiais, o agressor disse que “saiu de casa com uma faca de uso pessoal a fim de acompanhar a comitiva e, no melhor momento que encontrasse, atentar contra a vida do candidato”Sobre a motivação , Adélio disse que estava “a mando de Deus”.

 

No boletim de ocorrência, a polícia informa que a faca usada para ferir Bolsonaro possui lâmina de 25 cm. No depoimento à PF, Adélio disse que não foi contratado por ninguém e não recebeu ajuda de terceiros. Ele também afirmou que “defende a ideologia de esquerda” e que, embora se apresente como evangélico, “na verdade não é nada disso”. Sobre a motivação do crime, alegou que Bolsonaro defende a ideologia de extrema-direita e o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, “do qual discorda radicalmente”.

 

A defesa de Adélio, liderada pelo advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, informou que o seu cliente agiu provocado por um “discurso de ódio” de Bolsonaro.

 

O advogado disse que a declaração de Bolsonaro de que “negro não servia nem para procriar” teria deixado Adélio psicologicamente abalado.

 

— Vamos requerer que um incidente de insanidade mental seja instaurado.

 

Os advogados disseram ter concordado com a transferência de Adélio para um presídio federal para sua segurança.

 

 

 

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