Chegou aquela época do ano em que todo Brasileiro trocam a costela e a picanha pela merluza e a tainha.

A Semana Santa é um bom período para desbravar peixarias e feiras sazonais e escolher o pescado para o almoço em família na Sexta-feira Santa.

André Ávila / Agencia RBS

Antes de levar o seu Peixe,  observem bem as características.

O corpo do peixe fresco precisa ser firme, como prova de que a carne é nova e mantém a qualidade, e que o cheiro forte denuncia um pescado estragado. Olhos opacos significam que a umidade está se esvaindo, mais um sinal de que o pescado está parado há muito tempo na banca.

— O sinal mais confiável de que o peixe é bom é a firmeza do corpo. O consumidor pode colocar a mão em um saco plástico e tocar na carne. Se a textura volta imediatamente ao lugar, é porque o peixe é bom e novo.

O consumidor deve ter atenção especial à compra de bacalhau.

— A dica para garantir que o bacalhau é legítimo é comprar embalado, na caixa, com selos de procedência, segurança e inspeção sanitária do Ministério da Agricultura.

Dicas para acertar na compra e no preparo

    • Chegue cedo à feira ou peixaria. Como o peixe se deteriora com muita facilidade, quanto antes você comprar, mais fresco ele estará. Além disso, você evita filas e tem mais tranquilidade para pesquisar e negociar preços.
    • Se puder escolher entre o peixe fresco ou o congelado, opte pelo produto fresco.
    • Evite comprar o peixe exposto, que fica muito suscetível à manipulação e troca de temperaturas. Peça o produto que está no refrigerador.
    • Fique atento à limpeza da peixaria. Veja se o atendente está de uniforme. Observe se o local possui a documentação da Anvisa em dia.
    • Comprar uma grande quantidade de peixe para guardar só é uma boa escolha se você for consumi-los em até 30 dias.
    • Para descongelar o peixe, tire do freezer e deixe na geladeira de um dia para o outro ou até tocar e sentir que está descongelado.
    • Não tire do freezer e deixe sem refrigeração.
  • Não desperdice: se não quiser incluir a cabeça ou as nadadeiras em sua receita, você pode aproveitá-las para fazer caldo ou ralar a carne para fazer bolinhos.

Como identificar quando o peixe está próprio para o consumo

    • Odor: o peixe precisa ter cheio de mar, inclusive os de água doce, e não um odor forte e desagradável.
    • Olhos: devem estar brilhantes, com as pupilas escuras e a íris branca ou amarelada. Não compre se os olhos estiverem opacos.
    • Corpo: a carne deve estar firme, mas flexível. Quando está passando do ponto, o peixe fica flácido. Faça o teste e pressione com os dedos: se não ficarem marcas, significa que o peixe é fresco.
    • Escamas: precisam estar bem presas, sem soltar facilmente ao passar a mão.
    • Guelras: essa parte abaixo da bochecha do peixe tem de estar bem vermelha ou rosada. Se estiver desbotada, o peixe não está fresco.
  • Refrigeração: o produto deve estar em local refrigerado, em contato direto com o gelo. A temperatura ideal de conservação para peixe fresco é entre 0ºC e -2ºC. Para peixe congelado, é de -18ºC.

Alerta para o bacalhau falso

    • A forma mais segura de garantir um legítimo bacalhau é comprar embalado, na caixa, com selos de procedência, segurança e inspeção sanitária do Ministério da Agricultura.
    • A legislação brasileira autoriza a serem comercializados como bacalhau os tipos Gadus morhua, Gadus macrocephalus e Gadus ogac. Esta informação precisa estar na etiqueta.
    • Quem for comprar o peixe inteiro deve observar se tem a cauda traseira reta e a pele malhada, que caracterizam o legítimo bacalhau.
  • Muito cuidado a quem vai comprar o bacalhau em pedaços ou desfiado, pois é muito comum que sejam misturados a outros peixes, inclusive anjo salgado.

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