No país do sudeste asiático há pena de morte para o tráfico de drogas; Bolsonaro disse que o Silva Rodrigues traiu a confiança dos outros militares

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar nesta sexta-feira (28) sobre o caso do militar da Força Aérea Brasileira (FAB) preso na Espanha com 39 kg de cocaína e afirmou ter sido uma “pena” o episódio não ter ocorrido na Indonésia.
No país do sudeste asiático, há punição com pena de morte para o tráfico de drogas, diferentemente do que ocorre em territórios espanhol e brasileiro.
Bolsonaro também mencionou o caso do carioca Marco Acher, fuzilado em 2015 após ter sido condenado por tentar entrar no arquipélago com 13 kg de cocaína. “Aquele elemento ali traiu a confiança dos demais.
Traiu a confiança, sim. Olha, pena que não foi na Indonésia. Eu queria que tivesse sido na Indonésia, tá ok? Ele ia ter o destino que o Archer teve no passado”, afirmou o presidente, de acordo com informações do G1 , durante coletiva de imprensa em Osaka, no Japão.
A morte de Acher ocorreu 11 anos após a prisão dele. O brasileiro foi pego ao tentar entrar no Aeroporto Internacional de Jacarta com entorpecentes escondidos no tubo de uma asa delta. Antes da execução, a então presidente Dilma Rousseff (PT) fez um apelo ao presidente indonésio Joko Widodo, mas não foi atendida.
No caso do segundo sargento Manoel Silva Rodrigues , preso na terça-feira (25) enquanto integrava a equipe de apoio da comitiva de Bolsonaro , o próprio presidente já afirmou ter pedido por investigação e punição severa.
Rodrigues está preso na capital da Andaluzia e as investigações na esfera do Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia (TSJA) ainda estão em fase inicial.
No Brasil, a investigação está a cargo de um inquérito policial-militar (IPM) instaurado pela Aeronáutica. A Força Aérea colocou o IPM em sigilo. Tem 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias, para finalizar o inquérito.
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