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Paraibano Zé Marco entra para lista de lendas do vôlei

O paraibano Zé Marco Melo foi indicado nesta quarta-feira (17.07) para ingressar ao Hall da Fama do voleibol mundial, junto de outros cinco nomes da modalidade.

A cerimônia de nomeação da ‘classe 2019’ será realizada em jantar na instituição, em Massachusetts (Estados Unidos), no dia 9 de novembro. Zé Marco conquistou a prata nos Jogos de Sydney-2000 junto do baiano Ricardo, na primeira medalha brasileira do naipe masculino.

Além de Zé Marco, também foram indicados neste ano os ex-jogadores de vôlei de quadra Boris Guderov, da Bulgária, Josef Tesar, da República Tcheca, as ex-jogadoras de vôlei de quadra Mirka Francia, de Cuba, e Valentina Ogienko, da Rússia, e o técnico Vasil Simov também da Bulgária. A seleção é feita a partir dos votos dos membros atuais, tornando o reconhecimento ainda mais significativo.

“Eu parei de jogar há 18 anos e quando recebo esse tipo de reconhecimento, emociona. Fico muito feliz, mas não consegui nada sozinho. Foi um trabalho de tanta gente, comissão técnica, parceiros, Confederação Brasileira de Voleibol, Comitê Olímpico do Brasil. Desde 2000, as duplas brasileiras cresceram muito e é uma honra poder representar parte dessa história”, disse Zé Marco, que relembrou momentos especiais da carreira.

“Fui bicampeão do Circuito Mundial com Emanuel, em 1996 e 1997, e em 2000 vivi um ano especial com Ricardo, com a prata olímpica e o título do Circuito Mundial. Isso foi em um período que o vôlei de praia era marcado muito pela força e resistência, e tinha um estilo mais técnico, parecido com o estilo de Roberto Lopes. Acho que mudamos um pouco o paradigma da força, reforçando a importância da habilidade”.

Zé Marco tornou-se o décimo quinto brasileiro na lista, e se junta a Giba, Emanuel, Fofão, Renan Dal Zotto, Bebeto de Freitas, Nalbert, Sandra Pires, Adriana Behar, Shelda, Maurício Lima, Ana Moser, Carlos Arthur Nuzman, Bernard e Jackie Silva neste seleto grupo.

O atleta tornou-se modelo para vários paraibanos das gerações seguintes, como os medalhistas pan-americanos Álvaro Filho e Vitor Felipe, e os campeões mundiais sub-21 George, Rafael e Renato.

Zé comentou a força do estado na modalidade. “A Paraíba sempre foi um celeiro de talentos, pelo clima e pelo investimento e trabalho realizados. Tive grandes nomes que foram referência para mim, como Dênis, Otto, Luizito. E felizmente pude estimular outras gerações com as conquistas que tive, fico feliz de ser esse espelho para novos nomes. Mas como disse, represento o trabalho de muitos”.

Zé Marco disputou duas edições dos Jogos Olímpicos. Além da prata em 2000, ficou em nono nos Jogos de Atlanta, em 1996, ao lado de Emanuel. Venceu três vezes o Circuito Mundial e duas vezes o Circuito Brasileiro, tendo sido uma referência em técnica e habilidade.

O Hall da Fama do vôlei foi criado em 1985 e, só a partir de 1998, passou a receber atletas de fora dos Estados Unidos. Atualmente conta com 135 personalidades de 23 países entre atletas, técnicos e dirigentes que contribuíram para o desenvolvimento da modalidade.

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