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Preso conhecido como ‘Vermelho’ confessa ter hackeado Moro, Deltan, delegados e juízes

Suspeito foi preso em Araraquara, interior de São Paulo, na Operação Spoofing.

Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho”, confessou à Polícia Federal que hackeou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o procurador e coordenador da Operação Lava Jato no Paraná Deltan Dallagnol e centenas de outros procuradores, juízes, delegados federais e jornalistas.

Ele foi preso em Araraquara, São Paulo, na Operação Spoofing, deflagrada na última terça-feira (23) e acumula processos por estelionato, falsificação de documentos e furto.

No Twitter, Moro escreveu nesta quarta (24), sem citar nomes, que “pessoas com antecedentes criminais” são a “fonte de confiança daqueles que divulgaram as supostas mensagens obtidas por crime”.

Sergio Moro

@SF_Moro

Parabenizo a Polícia Federal pela investigação do grupo de hackers, assim como o MPF e a Justiça Federal. Pessoas com antecedentes criminais, envolvidas em várias espécies de crimes. Elas, a fonte de confiança daqueles que divulgaram as supostas mensagens obtidas por crime.

Desde junho, o ministro é alvo da divulgação de conversas a ele atribuídas pelo “The Intercept”. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material, mas não revelou a origem. Moro e Dallagnol afirmam não reconhecer a autenticidade das conversas.

Operação Spoofing

Além de “Vermelho”, a Polícia Federal prendeu o casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira e também Danilo Cristiano Marques. A PF também investiga supostos patrocinadores do grupo.

Ao decretar a prisão de quatro investigados, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.º Vara Federal de Brasília, apontou para a incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal do casal em dois períodos de dois meses; entre abril a junho de 2018 e março a maio de 2019, a dupla movimentou R$ 627 mil com renda de R$ 5.058.

Autoridades

Além de Moro, procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Paraná e outras autoridades teriam sido alvo de hackers – no mandado de buscas, há menção ao desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, no Rio, ao juiz Flávio Lucas, da 18.ª Vara Federal do Rio e aos delegados da PF Rafael Fernandes, em São Paulo, e Flávio Vieitez Reis, em Campinas.

A PF informou também que vai investigar a suspeita de invasão nos aparelhos celulares do ministro da Economia, Paulo Guedes, e da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

Falsificação

Spoofing, segundo a PF, é um tipo de falsificação tecnológica que tenta enganar uma rede ou pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável. “As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”, informou a PF. A operação mira “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”.

O celular de Moro foi desativado em 4 de junho. O aparelho foi invadido por volta das 18h. Ele percebeu após receber três telefonemas do seu próprio número. O ex-juiz acionou então investigadores da PF. O último acesso de Moro ao aparelho foi registrado no WhatsApp às 18h23 daquele dia. O suposto hacker teria tentado se passar pelo ministro no Telegram.

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