Artistas nus e cobertos de lama causaram polêmica com segundo eles “performance artística” na Reitoria da Universidade Federal da Paraíba.
A ação faz parte do XXIII ENEARTE Parahyba, evento que reúne estudantes e artistas de todo país.
Um dos organizações do Enearte, Aelson Felinto, conversou com o Polêmica Paraíba e explicou que a intervenção foi realizada por estudantes de arte da Universidade Federal do Rio de Janeiro:
“A exposição Corpo Híbrido tem como proposta levar o público a reflexão. Às vezes estamos passando por um mendigo, ou por profissionais de limpeza urbana que não são notados, que são como corpos expostos.
A escolha de fazer na Reitoria é por ser um ponto de grande convergência.
As pessoas que presenciaram puderam assistir e entender, isso despertou discussões sobre o que é arte e aproveitamos para puxar a discussão”. Aelson disse que a exposição não tem cunho pornográfico e não tem exposição de órgãos genitais e durou cerca de 40 minutos.
Sobre a Exposição
Vitória Albuquerque e Marcos Moraes, graduandos do curso de dança da UFRJ explicam a exposição como o “limite entre escultura e performance”: “A argila que reveste e modela os corpos vivos está, diretamente, ligada as construções corporais impostas pela sociedade que acaba por moldar, enrijecer e padronizar os corpos.
Eles contaram ao Polêmica Paraíba que também entendem a performance como uma ação política contra censura.