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6 dicas para combater o vício em celulares

Vida;Cultura;Livros;Vício A indústria digital não pára de inventar truques para fisgar o consumidor - e a dependência aumenta (Foto: Thinkstock)

Um estudo com o aplicativo de monitoramento Moment, as pessoas olharam cerca de 52 vezes por dia a tela do smartphone; para especialistas, o comportamento prejudica a aptidão física, a saúde mental e o sono

Ovício contemporâneo: mexer no celular (quase) o tempo todo. De acordo com o relatório de monitoramento sobre os usuários do aplicativo Moment, a média que as pessoas visualizam a tela do celular é de 52 vezes por dia e passam 3 horas e 57 minutos usando o smartphone.

De acordo com especialistas, o vício prejudica a aptidão física, a saúde mental e o sono. “Os aplicativos do celular são como as máquinas caça-níqueis: as mais viciantes já criadas”, diz a escritora Catherine Price ao site Vox.

Para Price, nosso cérebro aprendeu a associar a verificação do celular com a possibilidade de recebermos uma recompensa. Como, por exemplo, quando uma postagem é feita nas redes sociais, e a expectativa é de receber curtidas.

Quando isso acontece, uma substância química chamada de dopamina —  neurotransmissor do prazer —, é liberada.

Daí o vício: para sentir a mesma sensação satisfatória, o usuário visualiza o aparelho para verificar se existem novas curtidas, e assim se torna um ciclo vicioso. Se você passa por isso, confira 6 dicas para ajudá-lo a se libertar do vício:

1. Coloque o celular fora do seu alcance

Para o especialista em comportamento do consumidor e autor do livro “Muita coisa boa: você é viciado em seu smartphone?”, o aparelho é capaz de nos distrair se estiver à vista.

Roberts, professor de marketing da Universidade Baylor, sugere que o celular seja guardado no porta-luvas ou porta-malas enquanto você estiver dirigindo — vai proporcionar mais segurança.

Não coloque o celular para carregar no quarto. Isso vai melhorar o seu sono e o relacionamento com o (a) parceiro (a).

Reintroduza os despertadores e os relógios de volta à sua vida, para que você não possa ter “desculpas” para usar o telefone.

2. Deixe a tecnologia ajudar a resolver o vício
Primeiro, reconheça que você vai precisar de aplicativos para ajudar a protegê-lo do vício. “Parece estranho usar a tecnologia para ajudá-lo a lidar com ela”, diz Price. No entanto, os aplicativos que ajudam a monitorar e controlar o uso de outros aplicativos é um caminho para a libertação do vício. Lembre-se que o celular vai parecer menos interessante quando você possuir recursos limitados. Outra opção é mudar as cores da tela para preto e branco. Assim, serão menos atraentes.

3. Experimente uma desintoxicação digital
Faça uma experiência diferente: fique sem o smartphone por 24 horas. No começo, você vai se sentir irritado, mas faz parte do processo de desintoxicação. “Quando você tirar as recompensas que foi treinado para desejar, você se sentirá nervoso e ansioso, e isso é normal”, diz Price.

Celular ; internet móvel ; aplicativo ; mensagem de texto ; smartphone ;  (Foto: Reprodução/Facebook)

4. Encontre um substituto
Faça um brainstorming das atividades de que você gosta. Depois, remova as distrações digitais e deixe somente as que você gosta. Essa etapa vai ser divertida, mas também inegociável: se você remover todas as distrações digitais antes de começar a preencher o vazio, a experiência de organização será “desagradável”. Lembre-se de excluir conforme você for encontrando substitutos.

5. Descubra o que você está sentindo
“O componente emocional é algo ao qual não damos atenção suficiente”, diz Price. Mas é muito importante. Por exemplo, os celulares diminuem os momentos felizes da vida, já que você se mantém ocupado rolando a tela do aparelho para observar o mundo ao seu redor, em vez de viver momentos “reais”.

Portanto, fique atento ao uso do telefone. Respire fundo e pergunte a si mesmo por que você o pegou. Você está entediado, ansioso, curioso, feliz? Quando você termina de usá-lo, sente-se melhor ou pior?

6. Reconecte-se gradualmente ao seu smartphone
Para poder parar de olhar constantemente para o seu telefone, ele precisa se tornar uma ferramenta, e não uma tentação. “Claro, por que usamos [smartphones] . Eles fazem muitas coisas maravilhosamente”, diz James Roberts, da Baylor University.

Depois que as pessoas “eliminam” os aplicativos viciantes, elas geralmente os reintroduzem com responsabilidade: sabendo o momento certo para usá-lo.

“Você pode demorar um pouco para se adaptar aos novos hábitos”, diz Roberts. Não se martirize se você escorregar. “Se você passa muito tempo em um site, tudo bem. Volte, reorganize e comece de novo”, afirma Roberts.

Paraíba em Minuto com Revista Epoca

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