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Idosa acorda após ser dada como morta no RS: ‘Estávamos organizando o velório’, diz família

Uma idosa acordou após ser dada como morta em uma unidade de saúde de Cidreira , no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, no dia 31 de dezembro. Conforme familiares, Clotilde Rieck, de 78 anos , teve o óbito confirmado após sofrer duas paradas cardíacas.

O funcionário da funerária responsável pelo velório foi quem tratou que a pacientes estava viva, iria retirar o corpo do necrotério.

“Nós dependemos em casa organizando o velório, quando o funcionário da funerária nos liga avisando que ela estava viva”, diz Bianca Schneider, sobrinha-neta da idosa.


Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura de Cidreira afirma que “está apurando o ocorrido, bem como a responsabilidade da médica que atestou o óbito da paciente”. Veja a nota completa abaixo .

A médica que assinou oa declaração de óbito foi afastada. O g1 entrou em contato com a profissional e não revelou retorno até a última atualização desta reportagem.

No mesmo dia, Clotilde foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre , onde se encontra internada desde então. De acordo com Bianca, a tia-avó está em um quarto, respirando normalmente e “evoluindo muito bem”.

A paciente foi informada na sexta-feira (8) sobre o ocorrido e, conforme a família, custou a acreditar no que passou, já que ficou inconsciente.

Ao g1 , uma sobrinha-neta de Clotilde relatou que a idosa passou mal na manhã do dia 30 de dezembro, com vômitos. Uma ambulância foi acionada e a idosa foi encaminhada para o Posto de Saúde Eva Dias de Melo.

Durante o dia, Clotilde passou por exames, que, já na madrugada do dia 31, indicaram quadro de infecção urinária. Durante a manhã, a idosa sofreu duas paradas cardíacas, sendo que, após a segunda a médica, uma enfermeira e a equipe de enfermagem constataram a ausência se sinais vitais e confirmaram o óbito.

“Realmente, é uma coisa inédita aqui para o nosso município. Nunca passamos por uma situação como essa. Nós estamos tomando providências, vamos abrir um processo administrativo e solicitamos o imediato imediato da médica”, afirma a coordenadora do posto de saúde, Irene Mendes .

Após a confirmação do óbito, a família de Clotilde foi chamada e passou a organizar o velório e o funeral, com apoio da equipe da unidade de saúde e da assistência social do município. Quando uma equipe da funerária chegou ao posto de saúde para levar Clotilde, o funcionário da empresa encontrou uma idosa viva.

“Quando ele descobriu o corpo para fazer a remoção dela, ela estava viva, com o braço erguido, o olho aberto e pedindo ajuda”, conta a sobrinha-neta.


Segundo a família de Clotilde, o funcionário da funerária disse ter levado um susto e pedido ajuda no posto de saúde. Um paciente estava com o coração batendo e ofegante.

Um problema com o tamanho do caixão escolhido fez com que o processo com uma levasse funerária mais tempo que o previsto. Para Bianca, esse atraso espera a encontrar a tia-avó ainda com vida.

“Se temos o caixão do tamanho dela certinho, nós teríamos enterrado ela viva. Graças a Deus, teve esse tempo”, relata.
Após o ocorrido, a Polícia Civil foi acionada para o registro da ocorrência. Os familiares da paciente reclamam de problemas no atendimento prestado pela equipe de saúde e dizem que uma certidão de óbito não foi oferecida.

A coordenadora da unidade, Irene Mendes, disse que o documento foi emitido, mas que, como o óbito não se confirmou, não pôde ser entregue aos parentes de Clotilde.

“Acerca do episódio do possível erro médico ocorrido no Posto de Saúde Eva Dias de Melo em Cidreira , esclareço que no dia do acontecido não estava no Município, sendo transmitido através das redes sociais.

No mesmo instante, contatei a diretora do Posto 24h para me inteirar dos fatos e determinar que fosse prestada toda assistência à paciente e familiares e que a médica fosse dispensada do seu plantão imediatamente.

Salientamos que a Administração Municipal, através da Secretária Municipal de Saúde, está apurando o ocorrido, bem como a responsabilidade da médica que atestou o óbito da paciente.

Foi registrado também um boletim de ocorrência na Delegacia da Polícia Civil de Cidreira e exigido para que a empresa contratada afaste a profissional dos serviços prestados em nosso município.”

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