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Detentos são transferidos após tumulto no presídio do Róger, na PB

Cinco presos foram transferidos para o Presídio PB1.
Dos seis feridos, cinco já retornaram ao Róger

Bombeiros e Samu foram deslocados para o Róger (Foto: Hebert Araújo/ TV Cabo Branco)

Cinco detentos foram transferidos para o Presídio PB1, em João Pessoa, após um tumulto que aconteceu no sábado (3) na Penitenciária Modelo Desembargador Flósculo da Nóbrega, no Róger. Segundo informou neste domingo (4) o gerente executivo da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Jardson Fonseca, foi aberto um procedimento administrativo e toda a situação envolvendo o motim será devidamente apurada.

Dos seis presos que ficaram feridos durante a confusão no Róger, cinco já retornaram às celas e um está internado em estado regular, no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

A previsão da Seap é que os danos às celas serão reparados em até 10 dias. As visitas aos detentos dos pavilhões 2, 3 e 4 da penitenciária estão suspensas até que seja concluída a reforma das celas danificadas. Apenas os presos do pavilhão LGBT não foram atingidos pela medida.

Os presos identificados por liderar a confusão no presídio foram autuados por dois crimes. “Em toda situação que acontece nas unidades prisionais, abrimos procedimento para apurar as responsabilidades de apenados e servidores. Ontem (sábado) foram identificados os líderes e levados para a delegacia. Eles foram autuados por dano ao patrimônio público e motim, de lá, cinco foram transferidos para o presídio PB1”, explicou Jardson Fonseca.

Alguns agentes do Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe) foram feridos por pedradas e material contundente, mas não precisaram de atendimento médico. Os detentos das celas danificadas foram transferidos para outros pavilhões, até que sejam concluídas as reformas.

Entenda o caso
No sábado, após um tumulto no presídio do Róger a polícia reforçou a segurança no entrorno do presídio e tiros foram ouvidos do lado de fora da unidade. Muitos parentes dos presos buscavam por informações. Segundo o diretor da unidade, José Langstein Formiga, os detentos se revoltaram com uma revista de rotina que estava sendo realizada nos pavilhões e comandada pelo adjunto, José Neto. A direção suspeitava que os presos tivessem uma arma de fogo e por isso iniciaram o procedimento.

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