Faltando pouco mais de vinte e quatro horas para a final da Copa América entre Argentina e Chile, a imprensa local está concentrada em um assunto: qual vai ser a formação tática dos chilenos para vencer Messi e companhia? A cada hora que passa uma formação diferente na defesa é especulada. Tudo isso porque além de ter que parar Messi, o Chile não pode contar com o zagueiro Gonçalo Harris, que está suspenso.
O substitituto de Harris contra o Peru foi Pepe Rojas, mas ele não agradou. Provavelmente a troca para a final seria colocar Gato Silva, o problema é que apesar dos jogadores negarem qualquer tipo de medo, a disposição tática chilena dentro de campo se tornou a grande dúvida para final. O técnico Jorge Sampaoli geralmente joga no esquema tático 442, mas há possibilidade de colocar mais um zagueiro e trocar de lado a defesa. Tudo isso para impedir Messi de jogar. Os argentinos que não têm nada com isso, devem ir com o time titular, sem mudar as características ofensivas.
O Chile também é o time que parte para cima e tem o melhor ataque da competição com 13 gols. Perguntado sobre uma possível postura defensiva chilena contra a argentina o goleiro e capitão Claudio Bravo foi bem claro: “penso que seria presentear a final se renunciarmos a nossa possibilidade e nossa identidade de muito tempo atrás, com o mesmo futebol em cada partida e como a equipe se sente mais cômoda. Não vamos de maneira nenhuma mudar nossa forma de fazer. Seria entregar uma partida que não queremos entregar”, afimou.
De acordo com as palavras de Bravo devemos ter um jogo muito franco e aberto. O próprio goleiro disse que não se importa de tomar 3 gols, se os atacantes chilenos fizerem mais para levantar o caneco pela primeira vez na história. É sinal de um grande jogo amanhã, às 17h no Estádio Nacional em Santiago. Hoje às 20h30 Peru e Paraguai decidem quem fica com o 3º lugar em Concepción.