Dentre as lições dadas por especialistas, não entrar em pânico é importante para tentar se organizar do ponto de vista pessoal e financeiro
A primeira lição, segundo os especialistas da Serasa, é não entrar em pânico e tentar se organizar do ponto de vista pessoal e financeiro. “O trabalhador, que conta com o salário para sustentar a família, obviamente, tem motivos para se preocupar ao ser demitido”, argumenta a diretora do Serasa Consumidor, Fernanda Monnerat. “Mas o desespero não é bom conselheiro e atitudes intempestivas só vão agravar a crise. Colocar a cabeça no lugar, compartilhar a situação com a família e começar a fazer as contas são os primeiros passos para encarar o momento.”
As dívidas e as prestações mensais, sem dúvida, são a maior assombração de quem se vê sem emprego de uma hora para a outra. Contatar os credores de financiamentos para expor a situação e alongar prazos é uma das saídas, mas a venda de bens com liquidez, como o carro, também deve ser considerada. “O desempregado precisa ter em mente que trata-se de uma fase complicada e cheia de restrições, mas que pode ser atravessada desde que haja organização e disciplina”, diz Monnerat. “Muitas vezes, a condição é um estímulo para começar um novo estilo de vida, em um posto de trabalho melhor ou até como patrão.”