Prisão temporária tem validade por 30 dias e pode ser prorrogada.
Mandado de prisão foi decretado pelo promotor Marcus Leite.
Foi preso na manhã desta sexta-feira (22) em João Pessoa, o padrasto da adolescente Rebeca Cristina, que foi morta há pouco mais de cinco anos em João Pessoa. A prisão aconteceu após o promotor do 1º Tribunal do Juri de João Pessoa, Marcus Leite, decretar a prisão temporária do homem. Segundo o delegado responsável pelo caso, Glauber Fontes, o padrasto é suspeito de participar no crime.
Ainda segundo Marcus Leite, o homem apresentava contradições em seus depoimentos. “Há várias contradições, como álibis do padrasto que se não se confirmaram, aliado ao seu perfil voltado para crimes de natureza sexual, fundamentando ainda mais o decreto da prisão temporária, objetivando o aprimoramento das investigações”, explicou.
De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério Público da Paraíba (MPPB), a prisão temporária vale por 30 dias. “Hoje foi cumprido o mandado de prisão do suspeito que, após 30 dias, de acordo com a lei, se não atingir a finalidade prevista, a medida cautelar pode ser prorrogada por igual período, sendo, ao final, avaliado todo o contexto probatório objetivando o oferecimento da denúncia”, finalizou o promotor.
Entenda o caso
Rebeca Cristina, de 15 anos, foi violentada e assassinada em 11 de julho de 2011, no trajeto entre a casa da família e o Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira VIII, Zona Sul de João Pessoa. O corpo da estudante foi encontrado com diversos tiros em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba, na tarde do mesmo dia do crime.