Douglas é lateral esquerdo titular da seleção masculina de futebol
Demorou 120 anos – desde quando as Olimpíadas modernas passaram a ser disputadas em 1896 na cidade de Atenas, na Grécia. Desde quando o Brasil mandou sua primeira delegação para uma Olimpíada, são 96 anos, e o fato aconteceu em Antuérpia, na Bélgica. Nesse período quase centenário de brasileiros disputando o maior evento esportivo do mundo, nenhum atleta nascido em solo paraibano havia conseguido o que Douglas Santos conseguiu: a medalha dourada.
E não poderia ter acontecido em palco melhor. No Rio de Janeiro, no maior templo do futebol mundial, o Maracanã. O pessoense crescido no bairro de Mangabeira sagrou-se medalhista de ouro no futebol masculino, como lateral-esquerdo titular da seleção olímpica. Na final, o Brasil superou o fantasma da Alemanha e conseguiu o título nos pênaltis, após um empate por 1 a 1 no tempo normal e prorrogação.
A Paraíba já havia esbarrado na trave três vezes em Olimpíadas com medalhas de prata: com Mazinho no futebol masculino em Seul 88; com Zé Marco no vôlei de praia em Sidney 2000 e Hulk também pelo futebol masculino em Londres 2012.
Um “filho da Paraíba” também estava no elenco vencedor do futebol: Rafinha Alcântara, que nasceu em São Paulo, tem naturalidade espanhola e joga atualmente no Barcelona. Rafinha é filho do santa-ritense Mazinho, também medalhista olímpico.
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