Em primeira incursão militar contra regime de Assad na guerra, Exército atinge local de onde afirma ter partido ataque químico que matou mais de 90 pessoas esta semana
Horas após o presidente Donald Trump admitir retaliar a Síria pelas recentes ações do regime de Bashar al-Assad, o Exército dos EUA fez sua primeira incursão militar contra o governo durante a guerra civil na madrugada de sexta-feira (horário sírio). Dezenas de mísseis foram lançados contra a base militar de onde teria partido o ataque químico que deixou ao menos 86 mortos na segunda-feira. Espera-se um pronunciamento de Trump sobre a ação após um briefing pelo secretário de Defesa, James Mattis.
Segundo altos funcionários, o Exército lançou entre 50 e 70 mísseis Tomahawk mirando um único destino — Ash Sha’irat, na província de Homs, de onde informações de Inteligência apontam que veio o ataque químico. Foram atingidos por volta de 3h45m a pista, aeronaves e depósitos de combustíveis, segundo altas fontes militares.
— O ataque foi feito sob os interesses de segurança nacional vitais dos EUA — teria dito o presidente durante um encontro com o homólogo chinês, Xi Jinping, em seu resort de Mar-a-Lago, na Flórida, onde teria feito um apelo para que “as nações civilizadas busquem acabar com a carnificina e o derramamento de sangue na Síria”.
Esta é a ação militar mais dura do governo Trump. O governo de Barack Obama havia ameaçado rebater Assad militarmente após outros episódios de ataques químicos atribuídos ao regime, mas nunca concretizou as declarações.
Horas antes, a Rússia advertiu os Estados Unidos que pode ter “consequências negativas” se lançar uma ação militar contra a Síria, após uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.
— Se houver uma ação militar, toda a responsabilidade recairá sobre os que tiverem iniciado uma empreitada tão trágica e duvidosa — declarou o embaixador russo na ONU, Vladimir Safronkov, na saída da reunião.
CASA BRANCA QUER ASSAD FORA
Veículos da imprensa americana revelaram que Trump recebeu do Pentágono opções de ações, que incluem a inabilitação de aeronaves do regime através de mísseis — sem arriscar forças americanas.
— Acho que o que Assad fez é terrível. O que aconteceu nas Síria foi uma desgraça para a Humanidade — afirmou Trump, que insinuou uma saída do ditador sírio. — Assad está ali, e acho que ele comanda as coisas, então algo deveria acontecer.
Fonte: oglobo
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