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Hospital quebra regras e realiza último desejo de paciente: um cigarro e uma taça de vinho

Carsten Flemming Hansen, de 75 anos, não tinha mais opções de tratamento

Carsten Flemming Hansen fumou um cigarro e tomou uma taça de vinho branco enquanto observava o pôr do Sol – REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Pelas regras do hospital, o fumo é proibido, mas as enfermeiras que tratavam de Hansen decidiram desafiar as normas e levaram o paciente numa cadeira de rodas até uma varanda. Lá, ele realizou seu último desejo de fumar um cigarro e beber uma taça de vinho branco gelado, enquanto observava o pôr do Sol.

— Era o fim que ele queria. Não houve tempo para pensar, era apenas comprar o que ele pedia — disse Inge Pia Christensen, diretora de enfermagem no Aarhus, em entrevista à imprensa local.

O fato foi registrado pela página do hospital no Facebook na última sexta-feira, dia em que Hansen faleceu, e teve mais de 70 mil curtidas e quase 5 mil compartilhamentos. De acordo com as enfermeiras, a família concordou que numa situação como essa, os últimos desejos eram mais importantes que qualquer tipo de tratamento.

“Foi um ambiente muito acolhedor e relaxado”, disse a enfermeira Rikke Kvist, em publicação no Facebook. “É claro que os familiares estavam afetados pelo fato de que ele iria morrer, e estavam tristes”.

— As enfermeiras optaram por quebrar as regras num gesto de humanidade — disse Mette Oro Bech Demuth, filha de Hansen. — Mostraram uma grande empatia e ternura por meu pai. É tudo o que representa esse gesto. Significou muito para nós da família que pudéssemos ver realizado o seu último desejo.

O chefe de comunicação do hospital, Lars Elgard Pedersen informou que a decisão de compartilhar esse momento íntimo em redes sociais foi discutida com a família, que concordou.

— Decidimos publicar a imagem porque se trata de uma situação difícil e acreditamos que é importante acabar com tabus existentes sobre a morte — disse Pedersen.

  • O descanso em casa

    A perda de um ente querido é sempre dolorida, mas algumas medidas podem aliviar o sofrimento em casos terminais. De acordo com um relatório da ONG britânica Dying Matters, publicado em 2013, cerca de 60% dos pacientes desacreditados desejam morrer em casa.

 

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