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Três pessoas são presas suspeitas das sete mortes em rebelião na PB, diz delegado

Um quarto suspeito está entre os 11 fugitivos do Lar do Garoto; todos têm mais de 18 anos.

Três pessoas foram presas em flagrante suspeitas de serem os responsáveis pelas sete mortes registradas durante uma rebelião no Centro Socioeducativo Lar do Garoto, em Lagoa Seca, no Agreste da Paraíba no sábado (3). Um quarto suspeito está entre os 11 que conseguiram fugir da unidade durante a rebelião.

Segundo o delegado de homicídios Antônio Lopes, os suspeitos são todos maiores de 18 anos. Os quatro são reeducandos interno no local e completaram a maioridade enquanto já cumpriam pena por homicídio cometido enquanto eram adolescentes. Todos são moradores da cidade de Esperança, também no Agreste da Paraíba, e dois dos que foram presos são irmãos. O suspeito que está entre os fugitivos teria participado apenas do primeiro homicídio.

O delegado diz que a autoria dos crimes foi identificada a partir dos depoimentos de sobreviventes. “Vamos fazer outros levantamentos, não descartamos a participação de outras pessoas, mas as testemunhas que nós ouvimos relataram a participação destes quatro”, diz. Segundo ele, os suspeitos presos negam o crime, mas “as testemunhas foram bastante seguras e deram detalhes de como tudo aconteceu”. Algumas delas, inclusive, foram feitas reféns e também foram agredidas.

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Segundo a polícia, a fuga em massa aconteceu por volta das 2h30. Em seguida, grupos rivais iniciaram uma briga dentro da unidade. Os internos atearam fogo em colchões e móveis. Cinco dos sete jovens mortos foram carbonizados ao ficarem presos dentro de celas incendiadas. Os outros dois joven começaram a ser agredidos dentro das celas onde estavam e foram levados para o pátio da instituição, onde foram mortos.

A delegada Ellen Maria, que também participa das investigações, diz que os indícios apontam que o grupo teve a oportunidade de fugir, mas priorizou matar os ‘desafetos’, calculando que daria tempo sair da unidade depois. “Só que não deu tempo porque a polícia chegou no local e evitou uma fuga maior”, avalia. Segundo ela, depois dos crimes e sem ter como fugir, ele permaneceram no quarto, que estava com o cadeado quebrado, “como se nada tivesse acontecido”.

A apuração das causas da rebelião em si deve ser feita, segundo a delegada, pela delegacia de Lagoa Seca em parceria com a equipe do Lar do Garoto.

Delegados explicaram como foi investigação das mortes no Lar do Garoto, em Lagoa Seca, na Paraíba (Foto: Artur Lira/G1)
Delegados explicaram como foi investigação das mortes no Lar do Garoto, em Lagoa Seca, na Paraíba (Foto: Artur Lira/G1)

 

Créditos: G1 Paraíba

 

 

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