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Caso Lagoa: PF e MPF pediram afastamento de secretário de Cartaxo; veja os documentos

Exclusivo – A Polícia Federal (PF) pediu a suspensão da função pública do secretário de Infraestrutura de João Pessoa, Cássio Andrade, que é um dos investigados pelo órgão e pela Polícia Federal que investigam a gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) por suspeita de superfaturamento na obra da Lagoa. Diante do pedido, o Ministério Público Federal (MPF) deu parecer favorável.

 

No pedido realizado no dia 31 de maio de 2017, o MPF destaca que a permanência de Cássio na gestão de Cartaxo poderá interferir diretamente nas investigações, seja destruindo provas ou intimidando demais servidores subalternos.

 

Esses pedidos foram feitos e negados pela Justiça Federal pouco antes da Operação Irerês, assim como um mandado de busca e apreensão de computadores e documentos na Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura de João Pessoa.

 

A Operação, que investiga superfaturamento de R$ 6,4 milhões no projeto de revitalização da Lagoa do Parque Solon de Lucena, apreendeu documentos e equipamentos em escritório e residência de sócios da empresa contratada pela PMJP para realizar a obra.

 

Em entrevista nesta segunda-feira, Cartaxo ressalta que a PMJP está colaborando com as investigações e que ele tem interesse em que o mais rápido possível as investigações possam terminar. já que sua gestão “tem a marca da transparência.

Quebra de sigilo

Os inquéritos civil e criminal do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), que investigam os desvios de recursos da obra de requalificação do Parque Sólon de Lucena (Lagoa), tiveram o sigilo quebrado, através de decisão judicial.

 

A juíza da 16ª Vara Federal, Cristiane Mendonça Lage, recomendou o levantamento do sigilo dos inquéritos que tramitam na PF e no MPF, no último dia 09 de junho, e justificou que antes, as investigações estavam em segredo de Justiça apenas para garantir os mandados de busca e apreensão realizados na primeira fase da Operação Irerês, ocorrida no dia 2 de junho.

 

Além disso, a decisão também revela que a Procuradoria Geral de João Pessoa teve acesso, por tempo determinado, aos autos dos inquéritos, para que fosse feito cópias.

 

Comprovado

 

O procurador Yordan Delgado também já havia declarado ao Paraíba Já que ao menos no âmbito civil, está comprovado que houve superfaturamento na execução da obra de revitalização do Parque Solon de Lucena (Lagoa) por parte da Prefeitura de João Pessoa, ocorrida na primeira gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). No MPF (Ministério Público Federal) tramita inquérito civil que investiga desvios de recursos destinados à obra.

 

Créditos: Paraíba Já

 

 

 

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