A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa, está fazendo um alerta para que a população se previna contra uma ação criminosa conhecida como ‘golpe da UTI’, através do qual bandidos entram em contato por telefone com familiares de pacientes e, apresentando-se como funcionários ou médicos, pedem que as vítimas façam o depósito de determinada quantia em dinheiro para supostamente bancar os cuidados com o paciente internado.
Segundo a delegada Vanderleia Gadi, da DDF, que faz o alerta, golpistas estariam vitimando parentes de pacientes internados no Hospital Memorial São Francisco, no bairro da Torre, nas proximidades do Centro da Capital. A própria instituição de saúde fez um folheto no qual deixa claro que não realiza cobranças por meio telefônico ou eletrônico. “Toda e qualquer cobrança financeira é realizada pessoalmente pelo responsável legal no hospital, no setor de internação e/ou financeiro. Nenhuma transferência bancária ou pagamento deverá ser feita sem a confirmação prévia no hospital, no referido setor”, diz comunicado.
O material veiculado pelo hospital explica o golpe passo a passo. De acordo com o informativo, em um primeiro momento, o familiar recebe uma ligação telefônica de uma pessoa que se identifica como funcionário ou como médico plantonista do hospital. Na sequência, o golpista diz que o quadro de saúde do paciente na unidade de terapia intensiva piorou, mas que, com o depósito de uma determinada quantia é possível agilizar procedimentos médicos como exames ou medicamentos adicionais. Opções de contas bancárias em nome de terceiros são, então, informadas à vítima. Antes de desligar, o estelionatário reforça ao familiar que o valor é apenas para acelerar o atendimento e promete ressarcimento pelo hospital, bastando para isso que a vítima leve até a instituição, posteriormente, documentos pessoais e o comprovante do depósito.
“O golpe é de difícil elucidação porque em todos os casos os beneficiários são de outros estados. Os golpistas têm acesso à ficha do paciente e, fazendo levantamentos em casos anteriores, fui informada por um hospital local que as unidades hospitalares são obrigadas a alimentar um cadastro da Agência Nacional de Saúde. Nele constam todas as informações do diagnóstico do paciente e, inclusive, o contato telefônico do parente responsável pela internação.
Provavelmente os bandidos estão tendo acesso a esse sistema, mas essa informação ainda não foi confirmada. Nós apenas suspeitamos”, disse Vanderleia Gadi, informando que, até o fechamento desta matéria, ninguém havia procurado a DDF para registrar o caso, mas que teve informações de uma vítima que caiu no golpe e registrou Boletim de Ocorrência no Rio Grande do Norte. Ainda conforme a delegada, uma outra pessoa percebeu que era golpe e não fez o depósito. Ela deverá fazer o registro na DDF, localizada na Central de Polícia Civil da Capital, nesta terça-feira (4).
Denúncias sobre golpes desse tipo podem ser informadas à polícia através do número 197 (Disque-Denúncia da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social), tendo o denunciante o sigilo de identidade garantido.
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