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Exército manda 500 militares para as ruas do Rio, mas era só para recuperar uma pistola

Na Favela do Muquiço, militares revistam carro e moradores.
Na Favela do Muquiço, militares revistam carro e moradores. Foto: Paulo Nicolella

Fora das ruas há mais de um mês, enquanto as polícias estaduais enfrentam sozinhas o crime organizado, o Exército mobilizou nesta terça-feira cerca de 500 militares, inclusive com tanques de guerra, para recuperar uma única arma: uma pistola 9mm de uso restrito.

 

A ação foi motivada após um sargento ser roubado por traficantes em Guadalupe. A arma foi devolvida no fim da tarde, e a operação foi encerrada com um suspeito do roubo preso.

 

Das 11h até às 16h, a tropa da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada vasculhou as comunidades Muquiço e Palmeirinha. Segundo alguns militares, criminosos da Favela do Muquiço teriam atacado o sargento, não identificado, e escapado em direção às favelas, que são vizinhas. Durante a operação de ontem, veículos e pessoas passaram por revistas dos militares nos acessos de ambas as comunidades.

 

— O nome do sargento não será revelado porque há uma investigação, protegida por sigilo, sobre as condições em que ocorreu o roubo da arma — revelou o porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), coronel Roberto Itamar Plum.

Militares prontidão perto de igreja, no Muquiço.
Militares prontidão perto de igreja, no Muquiço. Foto: Paulo Nicolella

O Comando Militar do Leste (CML) ainda informou que a pistola foi recuperada ‘‘sem qualquer registro de incidente’’. Na nota oficial, informou que “Essa operação não faz parte das ações em apoio ao Plano Nacional de Segurança, fase Rio de Janeiro, e foi informada à Secretaria do Estado de Segurança’’.

 

Na entrevista à GloboNews, Raul Jungmann garantiu ainda que o Exército brasileiro está pronto para fazer varreduras em presídios do Rio de Janeiro. O pedido, no entanto, não teria sido feito pela Secretaria de Segurança do Rio.

 

Sobre o emprego de uma tropa equivalente a um batalhão inteiro para recuperar uma única arma roubada, o coronel Roberto Itamar, do CML, disse que foi uma ação comum, já realizada outras vezes.

 

— Como já foi informado, estamos atuando em GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no Rio em apoio às forças de segurança do estado, dentro de um escopo maior, que é o Plano Nacional de Segurança.

 

A última participação das Forças Armadas junto às polícias do Rio foi em 21 de agosto passado. O jornal “O Globo’’ revelou na edição do último sábado que as ações estão suspensas, por atraso nos repasses de recursos de parte das operações já realizadas, e que a instituição estaria aguardando “dotação orçamentária” para retomar as atividades.

 

 

Do Extra

 

 

 

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