Unidade de hidrotratamento de diesel da Refinaria Landulpho Alves - RLAM
A Petrobras anunciou que vai reajustar os preços da gasolina a partir de quinta-feira (dia 12).
De acordo com a estatal, o preço médio por litro do combustível vai subir de R$2,69 para R$ 2,78. É um avanço de R$ 0,09 ou 3,34% por litro. No ano, a gasolina acumula avanço de 51%. Desde janeiro, a gasolina já subiu nove vezes.
Já o diesel não vai passar por reajustes. A última alta no preço ocorreu no início de julho, quando subiu em média R$ 0,10 por litro.
Em nota, a estatal disse que a alta acompanha “a elevação nos patamares internacionais de preços” e foi realizada “de forma a garantir que o mercado siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento”.
Preocupado com uma possível reação por parte dos caminhoneiros, o governo vem tentanto reduzir os impactos da alta no preço do diesel com a redução na carga tributária. Semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que está estudando zerar o imposto federal sobre o diesel a partir do ano que vem.
Em julho, o presidente já havia anunciado um corte de R$ 0,04 no PIS/Cofins cobrado sobre o diesel. Em março, Bolsonaro reduziu temporariamente o PIS/Cofins sobre o diesel e sobre o gás de cozinha, por dois meses, e elevou os impostos cobrados de bancos até o fim deste ano para compensar a perda de arrecadação.
A empresa disse ainda que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. “Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”.
A companhia disse ainda que o alinhamento dos preços ao mercado internacional “é fundamental” para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento por parte de distribuidores, importadores e outros produtores.
A companhia destacou ainda que até a gasolina chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais (39,1%); custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro (15,7%); além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores (12,2%). A contribuição do preço da Petrobras para o preço na bomba é de 33%.
“Assim, os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Segundo dados da ANP, o preço praticado pela Petrobras corresponde a cerca de um terço do preço nas bombas”, ressaltou a estatal.
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