O processo que investiga o assassinato da menina Anielle, de 11 anos, que desapareceu no dia 5 de setembro, sofreu uma reviravolta. Daniel Alisson, advogado que atua na defesa do acusado, José Alex, alega que o processo, que tramita em segredo de justiça, esconde uma coleção de erros, abusos e ilegalidades, cometidas desde o início da investigação.
O resultado dos exames de DNA, feitos pelo Instituto de Polícia Científica da Paraíba, obtidos com exclusividade pela nossa redação, demonstram que o material genético colhido no corpo da vítima Anielle não possuem material biológico, sêmem ou sangue do acusado, comprovando que a vítima não foi estuprada.
O advogado Daniel Alisson, que atua na defesa do acusado, já havia dito que a polícia, na ânsia de prender alguém e dar uma resposta rápida à pressão que vinha sendo feita pela sociedade, cometeu uma série de abusos e ilegalidades que vão desde a prisão ilegal e chegando à tortura.
Os exames de corpo delito evidenciam que o acusado sofreu violência física, prática natural da tortura para confessar o crime, revelou o advogado.
Daniel ainda denunciava que a criação de um suspeito pela polícia com base em suposições, pressão midiática, opinião pública e notícias falsas, demonstram a fraqueza e debilidade do sistema de investigação policial que se curvou à pressão da mídia e da população, ocasionando o julgamento prévio e o linchamento público de um acusado que vem demonstrando não ser culpado.
Sobre as revelações do exame negativo de DNA, o advogado Daniel Alisson informou à redação que só vai se pronunciar após se reunir com a sua equipe. Contudo, vê essas revelações sem nenhum tipo de admiração, já que desde o início das investigações a defesa sempre sustentou a negativa de autoria.
Relembre
Anielle Teixeira, de 11 anos, desapareceu no dia 5 de setembro, um domingo, enquanto dormia em um quiosque da praia do Cabo Branco, em João Pessoa. Ela estava com a família no local, mas foi atraída por um homem e saiu com ele em uma bicicleta. Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima saiu com o suspeito.
O corpo de Anielle foi encontrado na quarta-feira (8), em uma mata do bairro Miramar, também em João Pessoa. Haviam sinais de estrangulamento e violência sexual. O suspeito José Alex da Silva foi encontrado e detido um dia após o corpo da menina ser encontrado.
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