A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood decidiu, nesta sexta-feira (8), qual será a punição do Will Smith por estapear o comediante Chris Rock: o ator está proibido de comparecer à cerimonia de entrega do Oscar pelos próximos dez anos.
“O conselho decidiu, por um período de dez anos a partir do dia 8 de abril de 2022, que o senhor Smith não poderá comparecer a qualquer evento da Academia, pessoal ou virtualmente, incluindo mas não limitado ao Oscar”, afirma o comunicado assinado pelo presidente da instituição, David Rubin, e pela CEO Dawn Hudson.
Marcada inicialmente para 18 de abril, a reunião sobre o destino do ator foi adiantada após ele renunciar a seu posto na Academia.
O conselho da Academia tem 54 membros, entre eles o cineasta Steven Spielberg e as atrizes Laura Dern e Whoopi Goldberg. Smith violou o código de conduta imposto aos membros da Academia após o escândalo #MeToo. O cancelamento do prêmio dado a Smith na cerimônia, por sua atuação em “King Richard: criando campeãs” já havia sido descartado como punição.
O comunicado afirmou ainda que “o comportamento inadmissível e perigoso do senhor Smith no palco” ofuscou a 94ª edição do Oscar, que “era para ser uma celebração dos vários indivíduos de nossa comunidade”. Em nome da Academia, Rubin e Hudson também pediram desculpas por não terem reagido “de forma apropriada à situação” e agradeceram Rock por ter mantido “a compostura sob circunstâncias extraordinárias”.
“Esperamos que isso possa iniciar um período de cura e renovação para todos aqueles envolvidos e impactados pelo ocorrido”, disseram os signatários do documento.
Smith já havia dito que acataria a decisão da Academia e descrito as próprias ações como “chocantes e dolorosas”. “Eu traí a confiança da Academia. Privei outros indicados e vencedores de sua oportunidade de celebrar e ser celebrado por seu trabalho extraordinário. Estou de coração partido”, disse ele em seu comunicado de renúncia à Academia, no início do mês.
O ator agrediu Rock após o comediante comparar sua mulher, Jada Pinkett Smith, à personagem G.I. Jane, interpretada pela atriz Demi Moore no filme “Até o limite da honra” (1997). No longa, a personagem tem o cabelo raspado porque faz parte da Marinha. Jada, porém, sofre de alopecia, que provoca calvície.
Após a piada, Smith subiu em silêncio no palco e deu um tapa no rosto de Rock. De volta à plateia, esbravejou: “deixe o nome da minha mulher fora da p**** da sua boca”. Na sequência, o ator foi acalmado por Jada e Denzel Washington. No dia seguinte, Smith pediu desculpas a Rock.
Paraíba em Minuto com Hudson Almeida
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