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Operação contra Braiscompany apreendeu carros e relógios de luxo, 10 mil dólares e R$ 188 mil

Os sócios da Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais seguem sendo considerados como foragidos, já que os mandados de prisão não foram cumpridos.

A quantia em dinheiro apreendida foi de 10.362 dólares e R$ 188.237 (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal divulgou nesta sexta-feira (17) um balanço parcial do material já apreendido durante a Operação Halving, que teve como alvo a empresa Braiscompany, especialista em criptoativos e com sede em Campina Grande e João Pessoa. Os sócios da Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais seguem sendo considerados como foragidos, já que os mandados de prisão contra eles não foi cumprido até o momento.

Segundo informações repassadas pela Polícia Federal ao ClickPB, a quantia em dinheiro apreendida foi de 10.362 dólares e R$ 188.237. Também foram apreendidos 15 computadores e 50 placas de vídeo, além de quatro telefones celulares.

O que chamou atenção foi a apreensão de 27 relógios, de marcas luxuosas, como Rolex, Hublot, Patek Phelippe Geneve. Estão sob poder da Polícia Federal cinco veículos: Audi A3, BMW X1, Toyota Hilux SW, Nissan Kicks e Porsche Cayenne.

Operação Halving

A Operação HALVING foi deflagrada nesta quinta-feira (16) com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese cometidos por sócios de empresa especializada em criptoativos. A operação é comandada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal.

O alvo da investigação é a empresa Braiscompany, que nos últimos quatro anos movimentou valores equivalentes a aproximadamente R$ 1,5 bilhão em criptoativos, em contas vinculadas aos suspeitos.

Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão nos municípios de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba e em São Paulo. Segundo apurou o ClickPB, os alvos dos mandados foram as sedes da Braiscompany nestas cidades e um condomínio de luxo em Campina Grande.

Os crimes investigados são os previstos nos arts. 7º e 16 da Lei nº 7492/86, cujas penas somadas passam dos 12 anos de reclusão e multa. O nome da operação é uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada 4 anos, período semelhante a ascensão e derrocada do esquema investigado.

Paraíba em Minuto com Hudson Almeida

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