A cidade do Rio e o Distrito Federal decretaram emergência.
Neste ano, o país já registrou mais de 360 mil casos (prováveis e confirmados) de dengue, com 40 mortes confirmadas. Isso representa um aumento de 291% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados pouco mais de 93 mil casos nas primeiras cinco semanas do ano.
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O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência no país. Minas Gerais registra o segundo maior indicador, seguido pelo Acre, Paraná e Goiás. Ações de combate ao mosquito se intensificam no país.
Santa Maria de Itabira, no interior de Minas, tem um dos coeficientes mais altos do estado: 4.489 por 100 mil habitantes. A cidade tem dois postos de saúde e, para dar conta de tantos moradores com sintomas de dengue, novos funcionários foram contratados e o atendimento foi ampliado em três horas nas unidades. Agora, os centros ficam abertos até 19h e, mesmo assim, o movimento continua alto.
“Na minha casa, teve minha mãe, minha tia. Na minha rua, teve muita gente também. Tudo com dengue”, conta a professora Eduarda Viana.
A maioria dos pacientes precisa receber soro na veia para evitar a desidratação grave, que pode levar à morte. Seu José mal tinha forças para falar.
“Estou achando que é dengue, e no mais é fraqueza mesmo”, diz.
Isabela Costa Procópio, médica do posto de saúde, pegou dengue em janeiro. Precisou ficar dez dias afastada e voltou ao trabalho com mais vontade de ajudar.
“A gente compreende muito a dor do paciente, as queixas que ele traz, e vê-los assim, traz muita angústia e a gente faz de tudo para resolver o mais rápido possível”, afirma.
Paraíba em Minuto com Hudson Almeida
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