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Família denuncia morte de bebê de dois anos por suposta negligência no Hapvida

A denúncia, que viralizou nas redes sociais após postagem de Stephany Gonçalves, mãe da criança, também foi feita no Coren-PB (Foto: Reprodução/Facebook)
A criança teria morrido diagnosticada com pneumonia, mas por mais de um mês o problema foi considerado pelos médicos como virose e alergia.
O Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB) já instalou processo para apurar suposta negligência médica de um hospital vinculado ao grupo Hapvida que, por erro em diagnóstico, provocou a morte de uma criança de apenas dois anos de idade em abril último na cidade de João Pessoa.
A denúncia, que viralizou nas redes sociais após postagem de Stephany Gonçalves, mãe da criança, também foi feita no Coren-PB.  De acordo com o presidente do Conselho Regional de Enfermagem na Paraíba, Ronaldo Bezerra, os pais de Naielly também protocolaram denúncia no Coren. “Inclusive já nomeamos um relator para apurar a denúncia”, revelou Ronaldo Bezerra.

De acordo com ele, se na investigação preliminar apontar culpa, erro ou negligência de profissionais será instaurado procedimento da denúncia e, em seguida, procedimento ético.

Segundo a denúncia, um diagnóstico errado provocou a morte do bebê. “A criança teria morrido diagnosticada com pneumonia, mas por mais de um mês o problema foi considerado pelos médicos como virose e alergia”, declarou a mãe na postagem.

Ainda segundo o presidente do Coren-PB, o hospital da Hapvida sofreu uma fiscalização e foi constatado que o número de enfermeiros é insuficientes na atender a demanda. “O Conselho de Enfermagem recomendou a contratação imediata de enfermeiros”, revelou Ronaldo Bezerra  acrescentado que o problema do hospital se resume a uma questão de pessoal. “Na parte estrutural, o Corem não encontrou nenhuma anormalidade”, destaca.

Confira a postagem de Stephany Gonçalves relatando o caso:


Meu nome é Stephany, durante 2 anos e 3 meses fui mãe da pequena Naielly, um bebê saudável, que nunca havia sido internada em um hospital.

Hoje dia 09/05 faz 29 dias que minha filha veio a óbito por negligência médica.

Desde o dia 02/03 eu ia com frequência a urgência do hospital da Hapvida com a minha filha tossindo muito e os médicos sempre diagnosticaram como alergia, a minha filha parou de comer, vomitava e chorava muito e eles continuavam dizendo que era alergia, nós pedimos para que eles fizessem exames e eles diziam que não havia necessidade, que era apenas alergia, ela começou a apresentar febre muito alta e eles disseram que era virose, passaram remédio e mais uma vez nos mandaram para casa, 4 dias depois dei entrada no hospital novamente e minha filha estava desmaiando nos meus braços, não conseguia respirar e eles colocaram a minha filha na observação, ela fez exames e diagnosticaram que ela estava com um grau muito avançado de pneumonia o pulmão esquerdo dela já estava todo comprometido e havia gerado uma infecção no sangue a SEPSE, eles ainda manteram minha filha mais de 24 horas na observação.
Quando finalmente foi internada não aparecia nenhum médico no quarto, a minha filha estava desmaiando o tempo todo, eu dizia a enfermeira e ela dizia que eu estava enganada que minha filha só estava cansada.
Em menos de 24 horas de internação ela foi para a UTI, teve várias paradas cardio respiratória, os rins pararam, ela fez 5 sessões de hemodiálise, fez cirurgias, e no dia 11/04 ela veio a óbito.

Por uma Pneumonia não diagnosticada por preguiça médica, por acharem que sabiam de tudo.
Agora eu estou sem a razão da minha vida.

Nós começamos a solicitar do hospital o histórico da minha filha no hospital e eles não nos entregam, fomos ao ministério público pedir que eles tomassem providência e o hospital só entregou metade da documentação, vai fazer um mês que estou sem minha filha e tudo que eu quero é justiça, mais tenho que esperar o histórico que comprova as entradas dela no hospital e o hospital de nega a entregar.

Por favor, me ajudem a fazer justiça pela minha filha

Por favor compartilhem o máximo que poder, me ajudem a fazer justiça!

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