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Ações de combate ao Aedes aegypti são realizadas em Santa Rita pelo Governo e Exército

As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti estão ocorrendo nesta terça-feira (26) no bairro de Marcos Moura, em Santa Rita, que possui 3.331 imóveis e aonde o trabalho vem sendo realizado desde a última terça-feira (19), por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES), Exército Brasileiro e Prefeitura. Cada casa recebe a visita das equipes formadas por soldados e Agentes Comunitários de Endemias (ACE), que eliminam focos e criadouros do mosquito e conversam com os moradores sobre formas de prevenção do vetor da dengue, chikungunya e zika vírus, um dos causadores da microcefalia.

O Exército disponibilizou 22 homens do 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado (RCMEC) para a ação no bairro, que acontece das 8h às 11h e das 13h às 17h.

A dona de casa Carliane da Costa contou que ela e o filho de oito anos já tiveram chikungunya. “A gente teve dor e mancha no corpo, ânsia de vômito e tontura. Fomos na UPA, fizemos exame e deu chikungunya”, disse. Ela cria galinha e coelho e foi orientada a lavar as vasilhas da água e da comida com sabão e bucha para evitar que os ovos do mosquito fiquem na crosta que cria dentro dos recipientes e eclodam assim que for colocada água novamente. A limpeza deve ser feita a cada dois dias.

A mesma orientação foi dada a Selma Maria de Almeida, outra dona de casa que também cria galinha.  Além disso, o marido dela trabalha coletando material reciclável, mas estava tudo guardado de forma correta: em local limpo, coberto e sem a possibilidade de acúmulo de água.

Bem próximo à casa de Selma tem um terreno baldio que está cheio de lixo. Segundo o supervisor da área, José Tavares, a coleta no bairro acontece a cada dois dias, mas muitos moradores não esperam e jogam nos terrenos.

“Aqui temos tudo que o mosquito adora para se proliferar: pneus, restos de árvores, vasos sanitários, garrafas pet, copos, potes de margarina e outros recipientes que acumulam água. A prefeitura limpou todos os terrenos baldios deste bairro há 15 dias e hoje estão do mesmo jeito. Portanto, a população tem que entender que lixo é pra ser recolhido pela prefeitura e aguardar os dias da coleta. Caso contrário, fica difícil combater essas doenças e tantas outras que surgem por meio de ratos, baratas e escorpiões”, explicou.

Além de Santa Rita, a ação com o Exército ocorre em João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Campina Grande. Com o Corpo de Bombeiros, a atividade está sendo realizada em Alhandra, Conde e Malta. A intenção é cumprir a meta do Ministério da Saúde que prevê a visita de 100% dos imóveis até o dia 31 de janeiro.

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