Eternizado como Rocky Balboa, Sylvester Stallone completa 70 anosCom mais de 60 filmes, o ator continua em plena produção

O rosto bravo e a voz característica são sinais distintivos do ator que marcou o cinema com filmes de ação. Com indicações ao Oscar e várias estatuetas do Framboesa de ouro, Sylvester Stallone se tornou um ícone da sétima arte com 46 anos de carreira e mais de 60 filmes no currículo. Sly, como gosta de ser chamado, eternizou personagens como Rambo e Rocky Balboa e, aos 70 anos, continua em plena produção.

Filho do cabeleireiro Frank Stallone e da dançarina e astróloga Jackie Stallone, Sylvester teve complicações no parto que o deixaram com paralisia parcial no rosto, o que explica o jeito característico de falar. Com uma infância problemática, Stallone foi expulso de 14 escolas antes de se formar, até que, depois de vários bicos, conseguiu uma bolsa na Universidade de Miami para estudar atuação.

O ator fez participações pequenas em filmes como Bananas, de Woody Allen, e Os lordes de Flatbush, de Martin Davidson, antes de sua carreira estourar de fato com o clássico Rocky: Um lutador (1977). A inspiração para o longa veio ao assistir a uma luta de Muhammad Ali. Stallone levou apenas três dias para escrever o roteiro, que despertou o interesse de produtores. No papel principal, o filme foi gravado em menos de um mês, com apenas US$ 1 milhão de orçamento. O longa foi o grande sucesso do ano, fazendo mais de US$ 225 milhões de bilheteria e ganhando os Oscars de Melhor filme e Melhor direção, com indicações de ator e roteiro para Stallone.

O sucesso da história de Balboa rendeu mais quatro sequências ao filme. Foi em 1982, quando Stallone lançou Rocky III, que chegou aos cinema outro personagem que marcou não só o ator, mas o gênero de filmes de ação: Rambo. Rambo: programado para matar teve orçamento médio de US$ 16 milhões e fez em bilheteria mais de US$ 125 milhões. O longa também teve sequências, chegando até Rambo IV (2008).

Para tentar sair do estereótipo de ator de ação, Stallone chegou a fazer algumas comédias como Oscar: Minha filha quer casar (1991) e Pare! Se não mamãe atira (1992). As atuações dele no humor não agradaram tanto quanto na ação. Logo, o ator voltou ao estilo com Risco total e O demolidor, ambos de 1993.