Filho de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus. No dia do batizado, o vigário perguntou o nome da criança. Como havia nascido em 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, Januário falou que era Luiz. O vigário, então, sugeriu que completasse com o nome do santo: Luiz Gonzaga. E como nasceu no mês do nascimento de Jesus Cristo, ficou Luiz Gonzaga do Nascimento. O local: a Fazenda Caiçara (que depois virou Araripe), terras do Barão de Exu, a três léguas da cidadezinha de Exu, no sopé da serra do Araripe, em pleno sertão pernambucano. Januário trabalhava na roça e, nas horas vagas, consertava sanfonas.
Por tentar namorar a filha de um importante da cidade, Raimundo Delgado, levou uma surra da mãe, aos 17 anos. Resolveu, então, sair da cidade e morar na Capital, para servir o Exército. Ficou até 1939, passando por diversos estados. Como sua última estada foi o Rio de Janeiro, resolveu ficar. E tocar. Nos bares, nas docas do porto, nas ruas. Começou a frequentar programas de rádio. Foi quando Ary Barroso se encantou com as suas músicas do sertão. Principalmente com “Vira e Mexe”.
Os primeiros discos
Em 14 de março de 1941, Luiz Gonzaga gravou seus dois primeiros discos como solista. Durante cinco anos, gravou cerca de 70 músicas, mas a maior parte eram valsas, polcas, mazurcas e chorinhos. Começou a fazer carreira no rádio carioca. E foi contratado pela Rádio Nacional, por Cr$ 1.600,00, onde Paulo Gracindo, olhando para o seu rosto redondo, apelidou-o de “Luiz Lua Gonzaga”.
Os parceiros
Foi numa tarde de agosto de 1945 que conheceu o advogado cearense Humberto Teixeira. E os dois propagaram o baião. Lançaram a imortal “Asa Branca”. Depois, foi a vez de “Baião”, a primeira música desse gênero gravada em todo o mundo. Foi uma revolução. Outros sucessos vieram: “Mangaratiba”, “Paraíba”, “Que Nem Jiló”, “Baião de Dois” e muitos outros. A parceria se desfez em 1950, com Humberto se elegendo deputado federal.
Foi quando conheceu um jovem pernambucano, estudante de Medicina: Zé Dantas. Com ele lançou vários sucessos: “Vem Morena”, “Xótis das Meninas”, “ABC do Sertão”, “Vozes da Seca”, “Paulo Afonso” e muitos outros. A parceria terminou com a morte precoce de Zé Dantas, em 1962, aos 41 anos de idade.
O filho Gonzaguinha
Em 1945, após muitos romances, Luiz conheceu Odaléia Guedes dos Santos. E por ela se apaixonou. Só que ela já estava grávida de um namorado anterior. Luiz, então, assumiu a paternidade da criança e deu a ele o nome de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, o Gonzaguinha. Com menos de dois anos de convivência, separou-se dela, por motivo de ciúme, e ela criou Gonzaguinha sozinha, embora Luiz ajudasse financeiramente. Em 1947, Odiléia morreu de tuberculose e Luiz já namorava Helena Cavalcanti. Gonzaguinha ficou órfão com dois anos e meio. Helena não quis assumir a criança e Gonzaguinha foi criado por seus padrinhos: Leopoldina, apelidada de Dina, e Henrique Xavier Pinheiro. Luiz ajudava financeiramente. Gonzaguinha teve uma relação tumultuada com o pai, praticamente só fazendo as pazes em 1979.
A morte
Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, sofreu de osteoporose por anos. Faleceu em 2 de agosto de 1989, vítima de parada cardiorrespiratória, em Recife. Gonzaguinha faleceu, vítima de acidente automobilístico, em 29 de abril de 1991, aos 45 anos.
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