Em entrevista exclusiva à Folha, o presidente da República Michel Temer falou sobre a base aliada, revelou hábitos fora da agenda oficial e alegou “ingenuidade”
O presidente Michel Temer (PMDB), em entrevista exclusiva à Folha, voltou a dizer que não renunciará, porque seria uma admissão de culpa: “Se quiserem, me derrubem”. Sobre os partidos que estão deixando sua base, Temer disse que o PSB já havia deixado de apoiá-lo antes, em razão da Previdência, e o PPS relatou dificuldades para permanecer. Mas ele acredita que o PSDB lhe será fiel até 31 de dezembro de 2018.
“Roberto Freire veio me explicar que tinha dificuldades. Eu agradeci, mas o Raul Jungmann, que é do PPS, está conosco”, disse Temer.
Michel Temer alega que não sabia que Joesley Batista era investigado, quando o recebeu fora da agenda em sua residência, em março, oportunidade em que o empresário gravou o áudio da conversa com o presidente da República. Temer afirmou que tem o hábito de receber as pessoas fora da agenda oficial.
Apesar de Temer ter estabelecido que no seu governo, ministros denunciado será afastado e exonerado caso vire réu, o presidente disse que não vai se submeter a essa regra caso o procurador-geral da República Rodrigo Janot o denuncie. “Não, porque eu sou chefe do Executivo. Os ministros são agentes do Executivo, de modo que a linha de corte que eu estabeleci para os ministros, por evidente não será a linha de corte para o presidente”, respondeu.
Temer continua a contestar a acusação de pagamento de propina a Eduardo Cunha e lembrou que o ex-deputado tentou incriminá-lo no processo contra ele em Curitiba.
O presidente desqualifica o empresário Joesley Batista que, para ele, é um “falastrão”, por isso não deu atenção às duas declarações, as quais para ele são mentiras.
Temer voltou a criticar os vazamentos de delações e os privilégios que Joesley tem recebido para fazer a delação, e apontou o “jogo que ele fez na Bolsa. Ele não teve uma informação privilegiada, ele produziu uma informação privilegiada”, disse, referindo-se à alta do dólar e à queda das ações da JBS, após o estouro das denúncias. Joesley vendeu as ações antes da queda e comprou US$ 1 bilhão.
A entrevista completa pode ser lida no site da Folha.
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