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Operação Clone 3: apreensão de veículos é a maior do Brasil

De acordo com Carneiro, os veículos roubados, de qualquer modelo, eram adquiridos por R$ 2 mil pelo grupo e revendido a preço de mercado.O delegado Nélio Carneiro, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos da Capital, detalhou na manhã desta quarta-feira (24) a 3ª fase da Operação Clone, que teve o intuito de desarticular uma quadrilha suspeita de clonar carros.

 

O delegado afirmou, ainda, que ao todo já foram apreendidos 69 carros, sendo a maior apreensão de veículos do Brasil em uma operação.

 

“A operação clone 1 aconteceu em novembro de 2016, quando apreendemos 4 carros. Em seguida, chegamos a 14 veículos. Com as informações que nós tínhamos, demos continuidade e chegamos a 50. Hoje temos 69 carros apreendidos, sendo essa a maior apreensão no Brasil”, frisou.

Dentre os presos estão dois policiais militares, dois despachantes e um empresário que foi preso ontem em Sertânia, em Pernambuco. Logo em seguida devem ser iniciadas as investigações para deflagrar a quarta fase da Operação Clone. “Com a perspectiva de uma nova etapa, nós podemos chegar a 80 ou 90 carros que essa organização criminosa manipulou”, adiantou Nélio Carneiro.

 

Mandados de Prisão temporária que foram cumpridos e participação dos suspeitos:

João Batista Ferreira Junior atua como corretor de veículos em Sertânia, Pernambuco. Ele adquiriu pelo menos cinco veículos ilícitos para serem revendidos em Pernambuco.

José Valter Barbosa dos Santos trabalha como despachante junto ao Detran de Santa Rita e negocia veículos. Ele foi citado como responsável em providenciar as segundas vias das documentações veiculares junto ao Detran.

Josenildo da Silva Avelar  trabalhou como motorista e intermediador de compras e vendas de veículos para a organização criminosa na região de Mamanguape, Rio Tinto e Marcação. Foi reconhecido por testemunhas como vendedor de veículos clonados e já havia sido preso em flagrante com um carro clonado.

José Fernandes Junior adquiriu quatro veículos da organização criminosa da Operação Clone I. Ele tinha o hábito de negociar veículos com o grupo.

Nilson Fernandes da Silva é comerciante autônomo de compra e venda de automóveis na região do Vale do Mamanguape. Em áudios e conversas flagradas pela polícia no Whatsapp foi demonstrada forte e extensa atuação dele nas compras, vendas e trocas de veículos de origem ilícita.

Rodrigo Rosseto Nogueira adquiriu dois veículos da organização criminosa sabendo de sua origem ilícita e responde a processo por estelionato na Paraíba e no Mato Grosso do Sul.

Luciano Silva é policial militar e exerce paralelamente a função de corretor de imóveis. Em áudios e conversas flagradas pela polícia no Whatsapp ficou demonstrado seu entrosamento com o grupo criminoso e sua engajada atuação na comercialização de veículos ilícitos. Ele também foi flagrado em uma gravação em que ameaça de morte um dos integrantes do grupo devido à negociação de veículos.

Severino do Ramo Tibúrcio da Silva é policial militar e apareceu nas investigações após adquirir um veículo no mês de janeiro. Ao tomar conhecimento de que o carro era um clone, ele devolveu ao vendedor ao invés de acionar a autoridade competente, de acordo com a investigação.

Wiliam Soares de Araújo atua como despachante junto ao Detran. Ele seria um dos responsáveis pela retirada do Certificado de Registro e Licenciamento de veículos (CRLV). Várias denúncias identificaram ele como integrante da quadrilha suspeito de “esquentar” e vender os veículos provenientes de roubos e furtos.

Fia tem uma vasta ficha policial e seria o responsável pelo roubo ou furto dos veículos que eram clonados.

Fábio Venceslau da Silva atuava na organização criminosa com a função de remarcar o chassi e o motor dos veículos roubados ou frutados. Ele é conhecido no mundo do crime como exímio “clonador” de veículos e recentemente foi preso em flagrante realizando a remarcação de quatro motocicletas com restrição de roubo ou furto. O suspeito encontra-se recolhido no Presídio do Roger.

Robson Ribeiro Souza foi apontado como auxiliar na elaboração das adulterações dos veículos com restrição de roubo ou furto. Ele já havia sido preso em flagrante com quatro motocicletas clonadas. O acusado também está recolhido no Presídio do Róger.

 

Créditos: MaisPB

 

 

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