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Justiça decreta preventiva de suspeito de espancar mulher por 12 horas, mas descarta tortura

Professora Rosana Louzada chora ao relembrar a agressão sofrida
Professora Rosana Louzada chora ao relembrar a agressão sofrida Foto: Guilherme Pinto/Agência o Globo

O juiz Antônio Alves Cardoso Júnior, do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, decretou a prisão preventiva do torneiro mecânico Davidson Gomes da Silva, suspeito de espancar por 12 horas a ex- companheira e professora Rosana Louzada, no último dia 18 de fevereiro, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O juiz também negou um pedido de absolvição sumária feito pela defesa do torneiro.

Rosana e Davidson em foto de álbum de família
Rosana e Davidson em foto de álbum de família Foto: Reprodução

Davidson já estava preso, desde o dia 28 de fevereiro, por força de um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça por conta do mesmo crime.

Na nova decisão, expedida no último dia 21, o juiz faz referência a um pedido feito pelo Ministério Público (MPRJ), que denunciou Davidson por lesão corporal e ameaça, optando por arquivar as acusações de crimes tortura e de cárcere privado.

O magistrado também atendeu solicitação da delegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias, que investigou o caso e havia representado pela decretação da preventiva do torneiro mecânico.

” Com relação ao pedido de arquivamento, o MP está correto, pois, de fato, não estão presentes aqueles elementos mínimos suficientes para deflagração de ação penal por aqueles crimes.

A denúncia foi oferecida por dois crimes de lesões corporais e ameaça, em concurso material. Nesse passo, mesmo tendo ocorrido o arquivamento pelos crimes de tortura e cárcere privado, assiste razão à autoridade policial no que tange a necessidade de manutenção da custódia cautelar do acusado”, escreveu o juiz, em um trecho da decisão onde justifica a decretação da prisão preventiva de Davidson Gomes.

Agredida com socos, chutes e pancadas no rosto, a professora teve o tímpano do ouvido esquerdo perfurado e sofreu perda parcial da audição.

A sessão de espancamento foi motivada por ciúmes ,e ocorreu dentro da casa de Davidson Gomes da Silva. Segundo a investigação da polícia, a agressão aconteceu após o suspeito desconfiar de uma traição, depois de ter visto um contato no telefone da vítima sem a respectiva foto.

Em entrevista feita no último dia 8 de março, a professora disse temer ser assassinada pelo ex-companheiro. Na ocasião, ela contou estar apavorada com a possibilidade de Davidson sair da cadeia, uma vez que a Justiça já negou recentemente u pedido de liberdade da defesa

Por conta disto, Rosana Louzada disse que quer sair do Rio de Janeiro.

— Estou apavorada! Ele sempre disse que se fosse para cadeia por conta de uma mulher, sairia de lá e a mataria depois. Não durmo e nem estou me alimentando direito.Ele sabe onde eu moro. Quero sair do Rio e ir para um lugar em que ele não me ache. Todo mundo sabe que ele é violento. Tenho medo que o Davidson sai de lá e venha me matar — disse.

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