Glória Maria participou de uma entrevista virtual com a jornalista Joyce Pascowitch, do Glamurama, e falou sobre isolamento social, pandemia do novo coronavírus, a cura do câncer cerebral, entre outros assuntos.
A apresentadora do Globo Repórter, da TV Globo, contou que não acredita no “novo normal”: “Ou é novo, ou é normal, vamos ter que partir para novos olhares. Nada mudou, mas algumas pessoas se viram melhor, começaram a se observar. É preciso uma pandemia para olhar para o outro?”, disse.
Sobre ter se curado de um tumor no cérebro, Glória revelou que vivenciou outros momentos de superação, como a perda da mãe, Dona Edna: “Passado é historia, nem quero falar muito do que passou, estou aqui inteira, curada.”
Na sabatina, a artista ainda entrou em assuntos polêmicos como assédio e preconceito racial.
“Eu acho tudo isso um saco. Hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. A equipe com que trabalho me chama de ‘neguinha’, de uma forma amorosa e carinhosa. Estou mais de 40 anos na televisão, já fui paquerada, mas nunca me senti assediada moralmente. O assedio é algo que te fere, é grosseiro, desmoraliza.
Existe uma cultura hoje que nada pode. Tem que ter uma diferenciação, não dá para generalizar tudo. O politicamente correto é um porre. Acredito que o politicamente correto é o caráter, a honestidade. Esse mundo que a gente está vem muito da amargura das pessoas, não aceito”, concluiu.
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