O STF (Supremo Tribunal Federal) começa a julgar nesta quarta-feira (30), a partir das 14h, um conjunto de sete processos movidos contra políticas ambientais do governo Bolsonaro.
A pauta reúne ações abertas desde junho de 2019 contra decisões ou alegadas omissões do Executivo em tarefas como combate ao desmatamento, licenciamento ambiental e manejo dos fundos de proteção da fauna e da flora.
A ideia do Supremo é fazer, sob um só julgamento, a avaliação das principais decisões ambientais da União que foram contestadas na Corte. Dos sete processos, seis foram movidos por partidos de oposição e um pela Procuradoria-Geral da República, ainda sob a gestão da ex-PGR Raquel Dodge.
A iniciativa do julgamento conjunto foi das ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber, que definiram a mudança na pauta com o presidente da Corte, Luiz Fux, após receberem a visita de um grupo de artistas que promoveu o Ato pela Terra, em Brasília, no dia 9 de março.
Além das ministras, os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes também participaram do encontro com o grupo, que tinha nomes como os músicos Caetano Veloso, Seu Jorge e Daniella Mercury, as chefs de cozinha Paola Carosella e Bela Gil e a líder política indígena Sônia Guajajara.
Aos ministros, a produtora Paula Lavigne entregou memoriais “em nome da terra e em nome da vida”, um documento com preocupações da classe artística sobre o atual panorama da proteção ambiental no Brasil. Naquela noite, eles fizeram uma manifestação com show em frente ao Congresso, alvo principal das cobranças.
Dos seis processos que chegaram ao Supremo pelas mãos de partidos, dois foram protocolados pela Rede, um pelo PV, um pelo PSB, e outros dois por coletivos de legendas, que também incluem PT, PDT, PSOL e PCdoB. Nenhum deles é de autoria da PGR na gestão de Augusto Aras, que se manifestou pela rejeição de todos os pedidos.
O ministro André Mendonça, que por duas vezes foi AGU (Advogado-Geral da União) no governo Bolsonaro, assina os pedidos de rejeição de três dos sete processos. As regras do Supremo não proíbem que ele atue nestes casos, se quiser.
Os ministros ainda devem tomar, antes da sessão plenária, uma decisão sobre o formato do julgamento. Inicialmente, a ideia do tribunal era que cinco ações seriam julgadas em conjunto, por conexão, e as duas restantes também em bloco.
Até a noite de ontem ainda não havia consenso sobre o assunto. Se os sete processos forem julgados em separado, é provável que o tema ocupe duas ou mais sessões da Corte. Veja quais são os processos, citados conforme a ordem na fila de julgamento:
Paraíba em Minuto com Hudson Almeida
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