Paraíba em Minuto A Informação com Credibilidade
Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de ter recebido propina em troca de sentenças favoráveis a dois prefeitos fluminenses quando atuava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Toffoli foi ministro da Corte eleitoral, de 2012 a 2016, e exerceu o cargo de presidente do TSE, entre maio de 2014 a maio de 2016.
No vídeo da delação premiada, Cabral afirma textualmente que Toffoli lidera um grupo de pessoas “para busca de vantagens indevidas”. E à Polícia Federal (PF), ele narrou relatos por ter participado diretamente das ações ilícitas.
“Tive a informação da prefeita Branca Motta, do município do Bom Jesus do Itabapoana […]. A prefeita Branca Motta é uma aliada minha durante os últimos 20 anos. Ela me relatou, em 2014, que tinha sofrido uma derrota no TRE (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) e estava recorrendo para não ser cassada no TSE”, contou Cabral.
Com intermédio de José Luiz Solheiro, a prefeita “encontrou a solução para conquistar com vantagens indevidas o voto de Dias Toffoli no Tribunal Superior Eleitoral”, disse o ex-governador.
Cabral disse que os políticos de seu grupo buscavam com José Solheiro “soluções no Tribunal Superior Eleitoral”.
“E não estou excluindo o Supremo Tribunal Federal, porque Solheiro operava para Dias Toffoli sob qualquer circunstância”, acusa.
A assessoria de Dias Toffoli nega as acusações e garante que o ministro não tem conhecimento dos fatos mencionados pelo ex-mandatário do Rio de Janeiro. A equipe do ministro disse que ele jamais atuou para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções no Judiciário.
Confira o vídeo:
