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CRONICA: “Brava Gente Brasileira”, Temos o que Comemorar?

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Imagem Ilustrativa

07 de setembro, uma data histórica em que se comemoram os 192 anos da Independência do Brasil sob o poderio de Portugal. Era o fim do Império, da monarquia, da aristocracia e da usurpação dos bens materiais e naturais daquele novo País, que passava a ser livre e independente após o “brado retumbante às margens do Rio Ipiranga”. O que na verdade, foi apenas a consolidação de uma ruptura política, que já começara 14 anos atrás, com a abertura dos portos.

192 anos são passados, não somos mais regidos por um poder monárquico e sim por uma república, os vícios de corrupção continuam os mesmos, quiçá maiores. Não temos o que comemorar! Pelo contrário, temos o que lamentar principalmente a forma como este país vem sendo gerido, em meios às negociatas, lavagem de dinheiro, caixa dois e “n” movimentos que se tornaram e tornam o que chamamos de Brasil um país fadado ao fracasso graças ao jogo de interesse de uma meia dúzia de políticos que utilizam uma máscara encantadora no período eleitoral com intuito de ludibriar a população e maquiar a verdade sobre o descalabro da saúde, educação, segurança pública, saneamento básico e diversos outros segmentos que estão à mercê do poder público que por sua vez se preocupa de quatro em quatro anos.

O Brasil clama por reformas, e reformas são necessárias em quase todos os sistemas mantidos pelo Estado. Em nosso caso, são prioritárias e urgentes para diminuir o custo Brasil, aumentar a competitividade de nossa economia e melhorar a qualidade de vida de nosso povo. Mesmo sabendo que hoje se mudam os jogos da dominação que pressupõe o desconhecimento sistemático da realidade sob a aparência do Conhecimento,

A sociedade Brasileira percebe os seus problemas sociais e políticos, seja colonizada por uma visão economicista, ou sedutoramente quantitativa da realidade social, é a partir da visão tecnocrática que agentes irracionais calculam suas chances relativas na luta social por recursos escassos com as mesmas disposições de comportamento e as mesmas capacidades de disciplinas. Não se pode “tapar o sol com a peneira” não se pode resumir a política de um governo a uma política de assistencialismo que na verdade se torna uma política assistencialista e com fins eleitoreiros onde o miserável e sua miséria são sempre percebidos como contingentes e fortuitos, ou melhor, um mero acaso do destino, sendo sua situação de absoluta privação facilmente reversível com uma ajuda passageira e tópica do estado para que a pessoa X ou Y possa “andar com suas próprias pernas”.
Essa mesma pregação política faz o Brasil contar atualmente com 39 ministérios no Governo Dilma. O que nos faz perguntar: Para quê? Acomodar interesses políticos? Empregar apadrinhados? Quem está pensando o Brasil do Futuro? O fato é que precisamos com urgência de um novo modelo de se fazer política, de uma agenda, de um plano de nação que a maioria dos países conseguiram quando adotaram o regime Republicano e a Democracia. Não temos um plano de nação. Temos um plano do partido A, B, C ou D, que pensam sempre no curto prazo e nas próximas eleições. A estrutura da República deve ser melhorada para coibir e punir a corrupção.
Essa mesma república, precisa de um novo pacto social, onde se tenha prioridade o indivíduo, a família, a comunidade, onde possa se trabalhar a coletivamente. E para que realmente isso aconteça e como consequência tenhamos um novo Brasil, devemos voltar a ser a “Brava gente Brasileira”, não podemos mais empurrar estes mesmos problemas com a barriga e deixar a solução para as próximas gerações. Caso contrário, a tecido social continuará sendo degradado com tanta corrupção, violência e mau uso dos recursos públicos.

Por Rodolpho Raphael

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Rodolpho Raphael Professor, Jornalista e Especialista em Mídias Digitais, Comunicação e Mercado

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