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Paraibanos criam virais humorados na internet e aproveitam sucesso para ganhar dinheiro

Autores da página Chapolin Sincero e do hit ‘Juliana, meu óculos’ conquistam internautas com

criatividade;especialista explica pontos positivos e negativos dessas ideias

Virais conquistam internautas
Virais conquistam internautas

Os paraibanos estão cada vez mais criativos na hora de inventar personagens para conseguir destaque na internet. Seja com ideias pensadas ou acidentais, dois autores estão aproveitando a popularidade obtida nas redes sociais por meio dos personagens fictícios ‘Chapolin Sincero‘ e ‘Coisinha de Óculos (Juliana)’. Além de arrancar risos e causar admiração pela criatividade, idealizadores também estão ganhando dinheiro com o humor na internet. Uma especialista em mídias sociais explica ao Portal Correio os pontos positivos e negativos dos fenômenos e virais da rede mundial de computadores.

O publicitário Fábio Veloso, de 20 anos, mora em João pessoa e é responsável pela página do Chapolin Sincero no Facebook e no Instagram. Na rede de Zuckerberg, a fanpage tem mais de 3,5 milhões de seguidores, uma das mais populares do Brasil, trazendo fotos do Chapolin Colorado com mensagens que relatam situações cotidianas engraçadas ou que poderiam ser até mais difíceis se não fossem levadas na brincadeira.

Em uma das postagens, o 'Chapolin Sincero' brinca com a nova atualização do WhatsApp
Foto: Em uma das postagens, o ‘Chapolin Sincero’ brinca com a nova atualização do WhatsApp Créditos: Reprodução/Facebook/Chapolin Sincero

Ele disse ao Portal Correio que a ideia surgiu quando o amigo Renan Schwarz viu uma postagem com Chapolin na rede social em 2012. Na época, os dois perceberam que não havia nada relacionado com humor dedicado ao personagem mexicano na internet e decidiram criar a página. “Já havíamos criado outros personagens de humor antes, mas nenhum deu certo como o Chapolin”, disse ele.

Dessa vez, Chapolin Sincero brinca com a solidão
Foto: Dessa vez, Chapolin Sincero brinca com a solidão Créditos: Reprodução/Facebook/Chapolin Sincero

Fábio explica que precisou trancar o curso de Engenharia para se dedicar à página e que recebe constantemente propostas para publicidade na fanpage, assim como oportunidades de gerenciar conteúdo virtual de empresas, mas procura pensar em tudo com bastante cuidado.

“Recebo muitas propostas para gerenciar páginas de empresas, o que é muito bom. Quanto à publicidade no Chapolin, eu me reúno com os patrocinadores e meu amigo Renan, que me ajuda com a administração, para estudarmos a melhor forma de fazer as propagandas sem atrapalhar a relação com os leitores”.

“Juliana, você viu meus óculos”?

Mais recentemente, o paraibano que vem se destacando com a comédia na internet é Gil Prada. Morador de São Bento, a 375 km de João Pessoa, ele dublou o vídeo de um grupo de jovens que passeia em alta velocidade em uma lancha, mas sofre um acidente. Apesar do caso ter sido sério, acabou virando pano de fundo para uma brincadeira e o que deveria ser apenas uma produção para os amigos acompanharem pelo WhatsApp, caiu na internet e ganhou o gosto dos internautas. No Youtube, a postagem original tem cerca de meio milhão de acessos.

Gil criou Juliana, um personagem fictício com quem ele conversa enquanto imita uma voz engraçada, mais aguda, arrancando risos de quem assiste. Em outro vídeo no qual uma jovem perde parte do cabelo ao fazer uma experiência mal sucedida, ele não perdeu tempo e também fez mais uma dublagem hilária.

Gil Prada fala que enquanto era estudante costumava usar essa brincadeira para narrar situações de pessoas observadas por ele à distância, lembrando que os colegas que o acompanhavam achavam engraçado. Com o ‘Juliana, cadê meu óculos, ninguém sai’, não foi diferente, mas, segundo ele, o sucesso foi inesperado.

“Quando recebi o vídeo me apaixonei de cara e decidi que iria transformá-lo. Postei em grupos do WhatsApp e não sei quem o colocou na internet. Agora fiquei famoso!”, explica Gil, rindo.

Com a popularidade em alta, Prada afirma que está fazendo trabalhos como cantor na cidade onde mora, recebe propostas com cachê para gravar produções com a voz que conversa com ‘Juliana’ e tem sido convidado para festas e eventos da região com tudo pago. A criatividade é tanta que em pouco tempo de entrevista para esta matéria, nem o repórter escapou da brincadeira.

 

Especialista mostra pontos positivos e negativos

A internet é um campo vasto de possibilidades e é em meio a essa ampla oportunidade que Gil Prada e Fábio Veloso aproveitam para crescer com tudo o que têm de melhor: inteligência e criatividade.

Jornalista e gerente de conteúdo da Ponto D em João Pessoa, Danielly Almeida defende que todo esse potencial dos criadores “se torna útil quando a pessoa consegue mostrar, de forma autêntica, seu conhecimento sobre a cultura, o mundo, os assuntos da atualidade e sua capacidade de contextualizar tudo isso. Assim ela destaca o talento para a linguagem das redes sociais e sua inteligência, e essas duas características são bastante importantes para quem quer desenvolver uma carreira no mercado de mídias sociais”.

Ela destaca ainda que a questão da inteligência dos idealizadores merece ser muito bem colocada porque eles podem ter outros objetivos que vão além do humor. “Um dos pontos positivos é justamente se tornar popular pela criatividade. Mas existem várias possibilidades, sobretudo quando os memes têm algum objetivo, além da piada simplesmente. Através deles é possível abordar com humor assuntos delicados, temas específicos ou situações cotidianas conquistando o interesse das pessoas seja pelo divertimento ou pelo diálogo por trás da piada”, explica.

Sobre o lado negativo dessa exposição, a gerente traz à tona observações importantes a respeito do teor das brincadeiras e da utilização de materiais que em alguns casos podem ser de terceiros. “Fora alguma possível ação que os detentores de direitos autorais possam mover contra a pessoa que se utiliza desses materiais resguardados legalmente, o revés desses personagens fictícios pode surgir quando o autor publica piadas que fogem à razoabilidade. Quando, por exemplo, a piada possa ferir a ideologia ou a integridade de algum grupo ou cultura”, finaliza.

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