Marketing Digital Político
As eleições municipais do ano que vem prometem ser as mais agressivas e acirradas da história do país. Eleitores insatisfeitos com a economia, irritados com a política e políticos, intolerantes com opiniões diferentes e com acesso à tecnologia são ingredientes que, em seu conjunto, terão um efeito explosivo nas redes sociais sobre a reputação dos candidatos.
Não apenas porque as eleições municipais envolvem candidatos mais próximos da vida e problemas cotidianos dos cidadãos. Mas também porque serão centenas de milhares concorrendo aos cargos. Além disso, a cada nova eleição é maior o acesso do brasileiro às redes sociais. Em janeiro deste ano, eram 150 milhões de smartphones no Brasil – que quase alcançam a população de pouco mais de 200 milhões.
E embora 90% dos usuários das redes sejam consumidores da informação, a análise dos dados sugere que 9% se encarregam de reproduzir o que 1% produz, só que, em geral, antes de compartilhar distorcem o conteúdo segundo o seu interesse ou ideologia.
Mas a aposta para 2016 é outra. As equipes serão profissionais em estilo desenvolvido no Brasil, para lidar com uma legislação consolidada, com candidatos on-line em tempo integral e uma parcela do eleitorado muito engajada e disposta a reproduzir e distorcer conteúdos no mundo virtual. As redes sociais são a velha campanha de rua, à base do corpo a corpo. Quem não entendeu isso terá dificuldades para interagir com o eleitor, a menos que tenha um público muito segmentado.
O brasileiro é mais propenso a ofender e espalhar o conteúdo negativo à reputação das pessoas na web do que propriamente de se engajar em causas de interesse público.
Ainda a muito candidato ou já políticos que estão querendo se manter em seus cargos imune as mídias sociais, essas pessoas estão ficando para trás, visto que muita gente já começou e são essas pessoas que já começaram que chegará primeiro.
Não dá pra fechar os olhos a esse segmento que toma proporções gigantescas a cada dia, achando que o Rádio ou a TV fará todo o trabalho para você. É sempre bom lembrar que a campanha teve uma redução, caiu pela metade o tempo, de 90 dias para 45 dias e o tempo de TV também caiu consideravelmente, ou seja, onde deverão estar os políticos em suas grandes campanhas políticas e de marketing?
Sempre bom lembrar que uma campanha de marketing digital não é brincadeira, deve ser contratada e conduzida por profissionais que realmente entendam do assunto, ao contrário disso, você pode gerar uma crise digital (falarei disso em outra postagem) e em um segundo destruir sua imagem e carreira política. É assim que se desenvolve a internet, com o imediatismo das informações e você tem que tomar cuidado com ela. Bons profissionais, bom marketing, ao contrário, já sabe.
Não se pode querer abraçar o mundo com as mãos, ou seja, não se pode estar, nem sair fazendo perfil em todas as mídias, o segredo do insucesso é querer agradar todo mundo. Antes disso, faça um levantamento, saiba onde está o seu eleitor, qual mídia ele usa mais, e ataque o foco, para depois pensar em outras estratégias.
Diante mão, já posso dizer que você pode começar a pensar nas seguintes mídias: Uma página do facebook, página e não perfil, note a diferença. Um perfil no Instagram e outro no Twitter. E a mídia que vai alavancar ainda mais sua campanha o PERISCOPE. Essa mídia vai suprir sua ausência no Rádio e TV pela diminuição do tempo. O Periscope chegou com uma grande proposta, humanização e socialização que para 2016 vai ser a peça fundamental para uma campanha vitoriosa. Então, você jamais poderá ficar fora do Periscope, mostre nele seu dia a dia e bastidores, e claro saiba usar de forma correta.
Então, político fora das mídias é político fora das disputas para 2016, ou você começa já ou então, prepare-se para guardar o paletó.
Grande abraço.
Rodrigo Lima